Perfeito mundo
Talvez só tenha 16 anos
Gloriosos cabelos castanhos
E me bate forte o coração
Quando atravessas o mundo
E encara forte
A vida
Faço um poema
Que treme tua vida
E largo a matemática
E monotonia
E falo coisas que tu não entende
Me afasta e fala da minha cidade
E minha mochila pouco pode ir sozinha te encontrar
De tênis
Seria igual aos teus colegas
E da solidão
Eu fujo cada vez mais
Não te chamo pelo primeiro
Impossível viver assim
Sem você nordestina com rio grande do sul
Sacode os mares e os escorpiões
E nossa historia não terminou ainda
sexta-feira, 31 de julho de 2009
alexandra
Ainda pouco sabia o caminho
Quando me perdi
Florestas do mês de julho
O teu olhar me
Acompanha
Castanhos
Não quero mais os números
Preso no fundo do mar
Eu não respiro
Quero o seu abraço
Que me incendiou em março
Que sorriu quando meu viu
E disse que enfim cheguei
Nem sinal de chuva
Tu parece tanto comigo
Faróis na frente da cara
Atentos
Tiros na frente da casa
Apenas a comemoração da sua chegada
O coração acompanha
As luzes da lanterna
Beijo em cima da casa da arvore
O sorriso um tiro
E um beijo da abrigo
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Toda a lua é um esconderijo
Guardo minhas camisetas
Quando vou dormir
E levei
Tanto tempo pra descobrir
Que
Quase já esqueci teu rosto
Um sentido
Pra viver
Nesse momento
Sem ter ar
Toda a noite
Tem uma lua
Que me encara
Que me segura
Que me faz não esquecer
Que tu
Um dia
Falou
Que ela ia me cuidar
Todo dia
Eu durmo depois que ela foi embora
Me perdoe amor
Eu paro pra te ver passar
Menininha
Tu não
Vê
Que eu
Choro quando tu partes
E
Quando tu vês
Teus pais
Corri
Pra abraçá-los
Não sinto mais medo
Então
Eu gosto de ver
Com um vestido
Azul
Que tens
De bolsa black
Onde guardar meus sonhos
E no seu bolso
Da sua jaqueta
Minhas vontades
Para de falar
Assim
Que me derreto
Menininha
Que passa
E quando
Ao longe
Te vejo
Quebrar a esquina
Fico triste
Mas logo lembro
Amanha tu passara no mesmo horário
Tu não me ensinaste
Oque fazer
Quando tu
Não estas aqui
Felipe e Manoela
Eu um dia
Matava aula
E eu guiava
Meu navio
Nas águas do cassino
O tempo é cruel
Enfrentava os meus irmãos
Com a caneta
Que eu escrevia
E Manoela
Era minha prima que morava no Uruguai
Que vez ou outra
Aparecia
Com seu sotaque
Com seus aviões
A gente não tinha medo
Nos anos que se seguiram
Ela me prometeu um beijo
Em cima da ponte
Agora eu sou
Um louco
A perguntar
Teu nome
Nas poeiras
Além da guerra
Eu ensaiava um poema
Que nunca saiu
Da segunda estrofe
Baralho sem nenhum curinga
Finja agora que eu sou
Seu bichano de estimação
Mas o feito e tal
Acabou
Falar dos meus 15anos
Mas Felipe
Oque você fez da sua vida
Dentro da cova dos leões
É oque lembro que ela falou por último
Manda novamente
Um cheiro
Novamente
De jasmim
Raquel e o jogo de baralho
Suas virtudes
Caem por terra
Quando me falas
Em sua virtuosa
Sensação do verão passado
Blues jeans
Quando sai do trabalho a tarde
Quisera
Ter no lugar
De
Sangue
Combustível
E nos
Olhos
Faróis
Quis desejar
Ter a ti
Imprevisível
A muito tempo
Eu não te vejo mais
Desencantado
Eu fui ver
Nos quadros
Da biblioteca
O seu rosto
E quando trazes
Seus olhos
A min
Eu não sou outro
Que não
O mais feliz da zona norte
nde larguei o leão que sempre cavalguei?
Vejo os casais na rua
E ouço meu irmão
Falando de motos
E caminho na marcilio dias
Depressa
Pra chegar antes
Do meu pensamento em ti
Eu escrevo para desabafar ao mundo
No blog
Eu escrevo
Pra lembrar de não te esquecer
Divertimento medieval
Pela janela do apartamento
Eu cuido as pessoas
Os casais
Suas verdades perfeitas
Eu gosto de opostos
Eu vou a faculdade
Em 45 minutos
10 anos que não terminam
Pela janela eu olho o mundo sem participar dele realmente
Desencontros na Marechal Floriano
Meu corpo
Em desalinho
Com sua vontade
Minha dificuldade
Parece tão cansado quanto eu
Ia te dizer
Que mais tarde
Vi
Na janela do ônibus
Tu passar
Mas era só
Mentiras
Quando penso em ti
Penso em terminar logo
Comigo
Imprimo
Ritmo diferente
Quando eu te vejo
Percebo um pedaço de min
Vagando por ai
Em outros braços
Eu senti
Outro dia
A noite
Dormindo
Pegando na minha mão
E dizendo que não vai mais embora
domingo, 5 de julho de 2009
Fogo de julho
Outra menina
Outra mulher
Outra calcada
Muitos meninos
Da informática
Estão no sereno
São momentos
Que ela não esquece
Esse homem
Esse blog
Essas poesias
Seus passos
Lentos
Sem nada igual
Suas costeletas
Chame de
Fadel
Pouco barulho
Quando ele passa
Os besouros
Se escondem
De medo
De não poderem mais voar
O carro que trouxe
Ele ate aqui
Saiu em disparada
Ele folheia livro
Sem me notar
Nem uma vez
Chega de saudade
Vou dormir
A menina da biblioteca
Veja meu bem
As flores em cima da mesa
E meu maço de cigarros
No paletó
A alegria mostrou
Oque eu não sabia dizer
E se
Eu falar
Diferente
Em línguas diferentes
Se eu dissesse
Em sua frente
Nesses seis anos juntos
Oque eu nunca disse
O coração
Saiu
Na temperatura de 0 grau
E não voltou mais
Veja querida
Tive nas mãos
A mudança
Não acredite
E dentro do meu pen drive
Tinha meus desejos
O gol de ouro
Me matou
E todo meu time
E se eu for mais direto
Eu vou me perder
Esse amor do verão
Não saiu do lugar
E me fez rastejar
Em sombras
Que não saiu do lugar
Me precipitei
Em dizer
Tão logo
Que somente a ti
Eu amei
Nesse lugar
Onde mais ninguém
Entrou
Labirinto
Estou
Desistido
Sinto
Dizer
Assim
Seco
Estou aqui
Ainda
Nessa tempestade
Aprendi
Giz
Fiz nossos nomes
Inclusiva
Fiz
Sitiado meu coração na rua dos cataventos