sexta-feira, 31 de julho de 2009

Perfeito mundo

Talvez só tenha 16 anos
Gloriosos cabelos castanhos
E me bate forte o coração
Quando atravessas o mundo
E encara forte
A vida
Faço um poema
Que treme tua vida
E largo a matemática
E monotonia
E falo coisas que tu não entende
Me afasta e fala da minha cidade
E minha mochila pouco pode ir sozinha te encontrar
De tênis
Seria igual aos teus colegas
E da solidão
Eu fujo cada vez mais
Não te chamo pelo primeiro
Impossível viver assim
Sem você nordestina com rio grande do sul
Sacode os mares e os escorpiões
E nossa historia não terminou ainda

alexandra

Ainda pouco sabia o caminho
Quando me perdi
Florestas do mês de julho
O teu olhar me
Acompanha
Castanhos
Não quero mais os números
Preso no fundo do mar
Eu não respiro
Quero o seu abraço
Que me incendiou em março
Que sorriu quando meu viu
E disse que enfim cheguei
Nem sinal de chuva
Tu parece tanto comigo
Faróis na frente da cara
Atentos
Tiros na frente da casa
Apenas a comemoração da sua chegada
O coração acompanha
As luzes da lanterna
Beijo em cima da casa da arvore
O sorriso um tiro
E um beijo da abrigo

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Toda a lua é um esconderijo

Guardo minhas camisetas
Quando vou dormir
E levei
Tanto tempo pra descobrir
Que
Quase já esqueci teu rosto
Um sentido
Pra viver
Nesse momento
Sem ter ar
Toda a noite
Tem uma lua
Que me encara
Que me segura
Que me faz não esquecer
Que tu
Um dia
Falou
Que ela ia me cuidar
Todo dia
Eu durmo depois que ela foi embora

Me perdoe amor

Eu paro pra te ver passar
Menininha
Tu não

Que eu
Choro quando tu partes
E
Quando tu vês
Teus pais
Corri
Pra abraçá-los
Não sinto mais medo
Então
Eu gosto de ver
Com um vestido
Azul
Que tens
De bolsa black
Onde guardar meus sonhos
E no seu bolso
Da sua jaqueta
Minhas vontades
Para de falar
Assim
Que me derreto
Menininha
Que passa
E quando
Ao longe
Te vejo
Quebrar a esquina
Fico triste
Mas logo lembro
Amanha tu passara no mesmo horário
Tu não me ensinaste
Oque fazer
Quando tu
Não estas aqui

Felipe e Manoela

Eu um dia
Matava aula
E eu guiava
Meu navio
Nas águas do cassino
O tempo é cruel
Enfrentava os meus irmãos
Com a caneta
Que eu escrevia
E Manoela
Era minha prima que morava no Uruguai
Que vez ou outra
Aparecia
Com seu sotaque
Com seus aviões
A gente não tinha medo
Nos anos que se seguiram
Ela me prometeu um beijo
Em cima da ponte
Agora eu sou
Um louco
A perguntar
Teu nome
Nas poeiras
Além da guerra
Eu ensaiava um poema
Que nunca saiu
Da segunda estrofe
Baralho sem nenhum curinga
Finja agora que eu sou
Seu bichano de estimação
Mas o feito e tal
Acabou
Falar dos meus 15anos
Mas Felipe
Oque você fez da sua vida
Dentro da cova dos leões
É oque lembro que ela falou por último
Manda novamente
Um cheiro
Novamente
De jasmim

Raquel e o jogo de baralho

Suas virtudes
Caem por terra
Quando me falas
Em sua virtuosa
Sensação do verão passado
Blues jeans
Quando sai do trabalho a tarde

Quisera
Ter no lugar
De
Sangue
Combustível
E nos
Olhos
Faróis
Quis desejar
Ter a ti
Imprevisível
A muito tempo
Eu não te vejo mais
Desencantado
Eu fui ver
Nos quadros
Da biblioteca
O seu rosto
E quando trazes
Seus olhos
A min
Eu não sou outro
Que não
O mais feliz da zona norte

nde larguei o leão que sempre cavalguei?

Vejo os casais na rua
E ouço meu irmão
Falando de motos
E caminho na marcilio dias
Depressa
Pra chegar antes
Do meu pensamento em ti
Eu escrevo para desabafar ao mundo
No blog
Eu escrevo
Pra lembrar de não te esquecer
Divertimento medieval
Pela janela do apartamento
Eu cuido as pessoas
Os casais
Suas verdades perfeitas
Eu gosto de opostos
Eu vou a faculdade
Em 45 minutos
10 anos que não terminam
Pela janela eu olho o mundo sem participar dele realmente

Desencontros na Marechal Floriano



Meu corpo

Em desalinho

Com sua vontade

Minha dificuldade

Parece tão cansado quanto eu

Ia te dizer

Que mais tarde

Vi

Na janela do ônibus

Tu passar

Mas era só

Mentiras

Quando penso em ti

Penso em terminar logo

Comigo

Imprimo

Ritmo diferente

Quando eu te vejo

Percebo um pedaço de min

Vagando por ai

Em outros braços

Eu senti

Outro dia

A noite

Dormindo

Pegando na minha mão

E dizendo que não vai mais embora

domingo, 5 de julho de 2009

Fogo de julho

Outra menina
Outra mulher
Outra calcada
Muitos meninos
Da informática
Estão no sereno
São momentos
Que ela não esquece
Esse homem
Esse blog
Essas poesias
Seus passos
Lentos
Sem nada igual
Suas costeletas
Chame de
Fadel
Pouco barulho
Quando ele passa
Os besouros
Se escondem
De medo
De não poderem mais voar
O carro que trouxe
Ele ate aqui
Saiu em disparada
Ele folheia livro
Sem me notar
Nem uma vez
Chega de saudade
Vou dormir

A menina da biblioteca

Veja meu bem
As flores em cima da mesa
E meu maço de cigarros
No paletó
A alegria mostrou
Oque eu não sabia dizer
E se
Eu falar
Diferente
Em línguas diferentes
Se eu dissesse
Em sua frente
Nesses seis anos juntos
Oque eu nunca disse
O coração
Saiu
Na temperatura de 0 grau
E não voltou mais

Veja querida
Tive nas mãos
A mudança
Não acredite
E dentro do meu pen drive
Tinha meus desejos
O gol de ouro
Me matou
E todo meu time

E se eu for mais direto
Eu vou me perder
Esse amor do verão
Não saiu do lugar
E me fez rastejar
Em sombras
Que não saiu do lugar
Me precipitei
Em dizer
Tão logo
Que somente a ti
Eu amei
Nesse lugar
Onde mais ninguém
Entrou
Labirinto
Estou
Desistido
Sinto
Dizer
Assim
Seco
Estou aqui
Ainda
Nessa tempestade
Aprendi
Giz
Fiz nossos nomes
Inclusiva
Fiz
Sitiado meu coração na rua dos cataventos

terça-feira, 30 de junho de 2009

Carol a GIGANTE de mármore

Aprendi a escolher
As pessoas com quem ando
Com quem me dou
Coragem é teu sobrenome
E minha turma
Fica a atirar pedras na prefeitura
E não tenho tanta
Coisa
A me interessar

E minha vontade
Líder do grupo do sábado
Mas os outros não sabem
E maldade
Um dia
Foi um pilar
De meus sonhos
Signos
Teu pescoço
Segura a alma do mundo

E não tem
Segredos
Em minha volta
Desinteresse
Em escrúpulos

Eu me perdi no jardim da vida
Bisbilhotice sua me lendo agora
Lá vem a Carol
Andando por aqui
De verdade
É meu rosto no seu colo
E não tem verdade
Na voz dos mestres da faculdade
E seu perigo
É meu combustível
Toda forca agora vem dentro de min
Carol

O perverso olhar de uma sereia

Não me deixe
Sem as linhas
Sem o caderno
Vejo sua sombra
Onde eu estou
A um olhar
A uma lagrima

Não me deixe assim
Sem mapas
Sem tabelas
E a matemática

Sem estar
Ao teu olhar
Eu fico
Desafinado
Desatinado
Desesperado

Buscando
Nas estrelas
E
Sentindo
Teu hálito no meu pescoço

E a geada
Vai tomar
Conta de min
Serei frio
E jamais voltarei
Conferir meu e-mail a cada 3 minutos
Eu já conheço
Sua
Indiscreta bolsa
Onde guarda
Meus sonhos
Meus encantos
E só me salva

Agora
A menina da loja de moveis antigo
A menina do escritório rural
A mulher letrada
E quando
Aos prantos
Sei rimar
Umbigo
Com
Luar
E vou
Aos prantos
Gritar
Já passou

Inverno escorpiano 2

Nos dias que fui
Mais alegre
Eu vi
Que não podia tocar em você
E fui
Mais longe
Escrevendo esse poema
E alguém me diz
Que não pode ser assim
E senti
Que esse inverno
Esta sendo mais rigoroso
Gelado e inconseqüente
E quis
A saudade chegar
Quando mais fraco eu estava
Quis a faculdade parar
A alegria terminar
E na hora
Que fui mais feliz
Não dei adeus
Mas tu foste embora
De longe
No momento
Que fui aos céus
Foi quando tu disseste que gostou
Do jeito que eu escrevo
Glacial
Foi o seu sorriso
Falso
Como as notas de 15 reais
O aquário que sempre naveguei
Mas o destino
Me pregou uma peça
Engessou-me a você
E não sei
Oque a vida em me viu
E lembrar
Que nossas vidas são diferentes
Num instante
Eu olho o mar
No dia que eu
Mais
Me achei dentro de ti
Pude enfim
Dar adeus
Aos nossos planos
Vida subalterna
Ingrata
O inverno
Esta sendo pior
Momento
Dias
Que nunca passam antes da meia noite
E dei adeus à matemática
A Maria helena
A urcamp
Ao igura
Dei adeus ao que nunca fui

Timidez secular

Detonei a ponte
Que me unia a ti
E sempre
Precisei escutar o caminho
E desta vez
Os dias estranhos da minha casa
Os meus poucos
Mais de 30 anos
E sempre que vi você
Eu ficava triste
A lembrança do que eu não consigo

E vou aos meus amigos
Aos seus apartamentos
E uma hora
Da manha
Passa um cometa
Ele me sorriu

Quando ela veio de longe
Sorrindo
E não estava só
Eu me acordei
E cai de joelhos
Na igreja
E me vi
Tendo de perder
Subir as escadas
Homem grande que não consegue
Mais se achar
Desvencilhar do desejo
Dos anjos caídos


E mesmo
Quando
Estou perdido
E ninguém me entende
E discuto loucura com alguém
Mesmo assim
Fico sem dormir
Papel principal de uma peça que não é minha

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Inverno dos astecas

Eu
Quando me senti
Mais leve
Feliz
Eu vi
Um espelho
E lá
Seu rosto
E minha vida
Sem sentido
Absorve
Essa lagrima
Que insistem em cair
Depois da meia noite
Quis o destino
Me ver assim
Sem saudade
Nem remorsos
Sem camas
Nem vinho tinto
Olhares
Picantes fantasias orientais
Quis meu coração
Me abandonar
Em ladrilhos
Azuis
Foi se a ventania
Meus sentidos
Versos
E a minha casa
Jamais te esqueceu
Aonde
Exatamente
Quis
Forçar
As amarras
Algemas
Não sei
Em que
Em ti
Eu vi
Nem lembrar
Pensar que uma vez
Em fevereiro
Quis os nomes
Juntar
Em papeis
Areia

O céu toca o chão quando tu passa

Passou dos dias
Que nos passamos
Longe de Bagé
Dos quartos
E aguardo
Uma outra chance

Mergulha a coca-cola
No limão e
Olho pra ti
E guardo
Amassado
Um pedaço de papel
Meus versos pra ti

Cabelos negros
Olhos grandes
Castanhos
Das vozes que ouvia a noite
Não ouço mais
Sinto te dizer
Mas vou
Ficar distante

Quis o coração negro
Incapaz de dizer a ti
Meus versos
E seus
Versos que meus
São tão seus
E aceite
Sem gritar
Loucura
Assim
Mesmo
Vou ficar
Longe
Sem mexer em seu mundo
distante

Absoluta J

Que a vida me
Sempre seja uma porta aberta
E que meu
Pescoço
Não carregue mais que o escapulário
E a tatuagem
Não queira fugir
E que
Tu
Me entenda um dia
E que tu
Saiba
Que não fui mais longe
E que uma vez
Meu anjo me protegeu
E que a cama
Os lençóis estão por vir
À tona
E que tu saibas
Quando perguntei
Se íamos dar certo
Que eu não sabia
Oque fazer
Isso não tem sentido
E graça alguma
Que eu tenha
Luz
Em minha volta
Sem parar
E talvez
Tu jamais
Deixe de acreditar
Em min
Em ti
Quando o carro capotou
Quando toca aquela musica
Eu pego
As mãos no ar
A saudade
Pare um dia
As minhas idéias
E que eu ache
Meu caminho
E o
Amor enfim
presente
Em min
Me faça
dormir
Pra nunca mais acordar
Sem os olhos que me vigiam
Meus espelhos
E meus desejos
Não me cuidam
E tento
De achar
Em outras
caras
Meu amor por ti não para um segundo
Nesses tempos
primeiro
Sempre quis
Teus olhos
me
Acham a noite
E quando fujo
Eu não sei oque pensar
Mas tu não vais
Mas o tempo me acha aqui
Tento te achar
E tanto pra dizer
Minha querida
absoluta
Mesmo sem te ver
Eu não sei
mais
Oque dizer
Calo-me em respeito à flor que te mandei

A pergunta

Esses dias
Que não te vi
Não falei
E que
Não sei
Oque tu achou do poema
E ainda
Espero desejo

E vejo
Os dias
Esses 10 dias
Meus poemas
Confissões

E não olhe pra frente
Sem atravessar a rua
Prefiro ainda
Ficar esperando

Essas horas
Que não passam
Ficam pra trás
Oque tu viu em min
E que achaste
Das perguntas que te faço
Em poesias
E nas letras que cito
Coisas nossas
Sem mais
Ainda me
vejo
longe
distante

O vento
Apaga seu nome na areia
A água
escorpiana
simplória
Recolhe as roupas do varal
E não digo
Quem eu sou
E fico
assim
parado
Pra nunca
Mais lembrar de esquecer
Teu nome
miragem
Quando eu
Acho tu perto
E fico
enfim
distante

E o inverno
Que escrevi na poesia que tu gostaste
primeiramente
Sem ir adiante
Eu fico
mesmo distante

terça-feira, 23 de junho de 2009

Luiza

Seus cabelos negros
Perfeitos
Subestimam
A forca
Que dizes não saber
Ter
E ao longe
Santa maria
E queres recordar
Flor de santa tereza
E não cresce
Ao sutil
E muita fé
E não compreender
Oque dizes o coração

Seus olhos negros
Verdes flores de mato gaúcho
E não queres
Um amor
Flor de uma canção
E assim nasceu
Como uma flor
E abandonou um louco amor
E que dizes esse coração?

Esse louco amor
Sugere
Da uma pista
Ilusão

E abandonou
Esses espinhos
E nunca mais sofreu

Transito entre suas estranhas

Estou feliz
Olhando
Os casais na rua
Pensando em ti
E muito mais alegre
Caminhando na chuva
Tocando com a ponta dos dedos
O cabelo da menina que passa
Sem me notar
O leão que eu domei
E o destino me prega
Peças
De teatros que não quero mais encenar
E quando teu rosto
Me vem a cabeça
Eu fico sorrindo
Deixando a musica terminar

De uns dias pra cá
De lá pra cá
E escrevo cartas
Pra ti
Que tu nunca lera

Ao acaso
Sinuosamente
Te enroscas
O corpo
Junto ao meu
Triste sina
Essa de ficar

Em desertos
Tacas de vinho
No dia
Que fui
Mais feliz
Pude
Notar sua presença
Na rua
Sem ao menos
Me tocar
Só quer me lembrar
Que eu
Não estou mais só
Mentira
Na hora que me dei conta
Pude sentir a saudade

1888

Nada
Ficou
Como um dia foi
Eu quero
Conversar com sua irmã
Falar com seu namorado
O resto do meu tempo
Só pra ver
Se tu me entendes
Se cai a ficha
Se tu
Enfim
Olha pra min

Tudo
Esta quietinha
Como nada foi
Eu quero
Falar com seu marido
Guardar o meu tesouro
Minhas confidencias
E não
Voltar
Ao fadel que um dia já fui
E derramar minha alegria
Em teus lençóis
Sofrimento
Os meus dias
No colégio auxiliadora
Pra que
Um dia
Tu venha
Pra min

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Calmamente Bárbara

Fiz do seu casaco
Meu cobertor
De águas
Que passa frente a sua casa
Deixo de lado
Os meios que fiz
Pra te alcançar
Te tocar
Em uma canção
Dos amores que eu tenho
A menina
Que me manda
Olhar pra dentro de min

Desenhei
Teu nome junto ao meu
No caderno da esperança
Destratei meu corpo
Em noites que nunca passarão
Da meia noite

Todo dia
Instante
Frente à calcada
Descarrila
Meu jeito
Momento
Olhar pra baixo
Senhora me deixe
Aqui
No frio
Gelando meus pensamentos
Que eu venho de longe
Aos sonhos eu dou adeus
Aos cantos pronuncio seu nome

Dúvida do rodrigo

Os seus cabelos
Me fazem voar
Sua boca
Eu me perco
Sua cintura
Fascina-me
Passo os dias
Sem trocar o Dvd
E olhar pra O FREGUES
E quando
Eu tocar
No seu rosto
Eu vou levitar

Seu brilho
Me adormece
Sua fantasia
Faz-me rir
As suas costas
Levam-me a janela

Se ela tirar
Os fones do ouvido
Se ela
Mudar de rua
Se ela
Passear com seu cachorro francês
Vou aos prantos
Dizer que ela me judia

Winplot

Eu ando na presidente Vargas
Olhando as pessoas
Musica
São os carros
Como um sinal nas costas
Tu me passas
Na consciência
Filtrar o que tu me dizes
Chorando na frente da TV

Eu ando em cima da ponte
E caminho entre duas mulheres
E não convenço nenhuma delas
Quem é ela que fica em meu peito
Cadê
As coisas que deixei aqui
Antes de sair na sala
Pelos vidros
Eu vejo
As pessoas
Tristes
Correndo
Piscando o cansaço
Em quadros
Esculturas
Escola publica


Eu ando na internet
Lembrando as pessoas
Os egoístas
Eu dou uma chance
Como uma tatuagem
Tu me vens
E desmenti tudo que eu falo

Eu ando no mundo
Dando o ombro
Pra elas
me
Lembrarem que eu caminho sem sentido

Flerte 3D

Nossos sonhos
Continuam
A pouco não acontecer
Esses descaminhos
Uma prisão
Me fazem
Não pensar mais

Suas defesas
Lembro das suas palavras
Um engano
Um êxtase
Em um verão que passa devagar
Já passou
Eu fico
A fazer um chimarrão
Pensando nisso

Suas palavras
Duras palavras
Uma prisão
Mas me fala
Oque queres aqui
Dentro de min
A rir
De tudo
A molhar
O chão que eu piso
Com lagrimas e desenhos
De um barquinho a alto mar

Vida de modelo

Eu sou modelo
De tantos
Dentro de min
Sou pouco
Sou espelho
Meu filho
Meu espelho
Tu tens razão
Eu a deixo
Fugir de meus dedos
Então eu acredito
Quando pegas minha
Eu fico com pé atrás
Cego
Mudo
Tatiei tantos corpos
Mas depois que te achei
Calei-me
Desci as escadas
Vi a banda passar
Calculei
Meu medo
Na frente da TV no intervalo do jogo Grêmio
Eu
Não penso mais em nada
Desejo cego
Sonho mudo
Minha vida não é modelo pra ninguém mesmo
Penso nisso
Antes de entrar no ônibus

Paixões diurnas

As luzes da cidade
Desligadas
O forno do fogão
A não respirar
Uma impressão
Que as coisas não vão funcionar
E se não te encontras aqui
A hélice do helicóptero fica a não girar

A camiseta do grêmio
Passando no meio da torcida colorada
Uma hora dessas
Eu fico a gritar
Essa alma castelhana
Não me deixa mais parar

Se não estas aqui
O racionamento começa de novo
De água
De vida
Sem você
Eu fico a pestanejar
Nossos dias de gloria

44 do segundo tempo
Me achas em no meio do alfabeto
Em cruz
Fico a divagar
Esses momentos
De alegria
De até a PÉ nos iremos

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Hipótese de Laura

Em algum lugar
As hipóteses que não houverá
No dia que você falou
Nem saber
Oque era um gemido
Desde que não fomos
As ilhas de sal
Briga que não houve
Beijo que não houve
Amor em propulsão
Quantas vezes deixaram meu pai falando sozinho?

Em outro lugar
As maravilhas dos prédios da unipampa
No dia que tu falaste
Em línguas estranhas
Desde que não fugimos pra baixo das pontes
Beijo que enfim houve
Amor em discussões
Quantos peixes eu já matei?
Fiquei contente assim desde que te achei

Três mulheres, 4 corações

Vi tu entrar pela garagem
Encontrei dentro de min
Várias mulheres
Cintilantes olhos azuis
Tu não viste o coração arrombado
E não vai entender
Dizer que tu não sabes

Cada razão em cima da mesa
Dedilhei canções na meia noite
Meu coração entrando nos subúrbios
Casas sem reboco
Enquanto estava com você
Achei pérolas no caminho

Destinos cruzados
Nas cartas
Que tu menina de olhos castanhos
Olhos de verão
Não vão entender


Talvez que não acabe
As horas
No consultório
Talvez na rua
Ache-te
Dentro de três mulheres
Se estas longe, ficam a pensar meus 4 corações
Como seria aqui perto de min.

Se

Se me vires cabisbaixo na chuva
Me de um beijo no rosto
Se me vires em cima do prédio
Segure-me
Em virtuosas nuvens
Sorria
Se me vires ao perto
Dando tudo certo
Encare-me
Se eu surtar
Doido
Não vá embora

Se me encontrares
Bailarino na rua
Puxe-me pra calçada
Se me vires chorando
Na boate
Grite no meu ouvido
Dizendo que já passou

Se me descobrires acorrentado
Preso a uma outra vida
Sugiro que me ignore
E me espere na esquina

Se eu cair de joelhos na igreja
Respeite
Se eu domar os leões dentro de min
Apenas me abrace

Se eu perder
Sua alma
Peço-te
Ao menos uma chance
E não me deixe pra trás
Te peço aos prantos
Ainda lembre de min

Se eu estiver sentado
Em altos campos da serra
E tu chegares
Com meu escapulário
Te beijarei na face
E não me afastarei de novo nunca mais

Poetinha de Bagé

Eu sei oque seu rosto
Faz em mim
Em segundos
Seus e-mails
Faz depois de meses
E consigo ver em um dia
A sua contradição
Em cimas das casas
Grite meus versos

Eu vejo
Oque essa paixão faz em minutos
Eu percebo
Oque esse amor
Fez em anos
Grite essas poesias
E use contra min
Grite poesias

Eu vejo um mundo melhor
Embaixo dos seus braços
Olhando pra lua
Eu vejo uma vida melhor
Grite poesias

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ela nunca existiu

Essa sua historia
É oque meu corpo quer
Essas poesias
Tu nunca entendeste
Porque não quer
Esse meu mundo
Lento, cruel, algo se perdeu.
Essa nossa historia
Nunca existiu

Fostes embora
E deixou
Tudo fora do lugar
Paciência
Satisfação
E quando o cigarro acaba
Penso que tu nunca exististe

E fostes embora
E deixou
Tudo fora do lugar
Carinho
Envolvimento
E quando a poesia acaba
Penso que nunca mais vou voltar

Sala dos professores

Eu não tenho saída
Direção
Quero alguém que me tire daqui
Cova dos leões
Eu não quero mais
Falar em recados
Bilhetes
Alguém que
Me tire da sala dos professores

Eu não quero mais
Esperar
Ficar aqui
Sozinho
Todos na rua
Aula
Quero encontrar
Alguém que me tire
Da sala dos professores
Quero dizer
Guria não vá

Beijo roubado

Taxista siga aquele carro
Dentro a moca
Que me perturba minha noite
Motorista
Desvie dos carros
E ache aquele carro
Aquela moça
Olhos castanhos
Corpo que para o transito

Simplicidade
Bons modos
É assim
Seu jeito
E acelera mais rápido
Onde ela esta indo

Motorista
Siga aquele carro
Não deixe ela escapar
Numa esquina
Eu a encontro
Roubei um beijo
Ela me persegui
Também
Pensando bem
Taxista
Siga aquele carro
Em mais alta velocidade
Ela não me escapa
Pensando bem
Ela não me escapa

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Soneto do Embarcado

Vens junto a min
Dedilha-me
Sínteses
De uma jovem nua
Profana
Decadente
Nos seus cabelos fios de ouro
Carrego junto a ti
A min
Meu corpo
Somos muitos
Poucos
Quisemos ser mais de dois
Criança
Quis ser eu mesmo
Sem tu
Eu
Sacrilégio falar assim
Sou partes de ti
Porque ando contigo
E tu sabes disso

Eu não esqueci as chaves na porta
Lado da rua
Pra te entrar
Eu não esqueci de usar seu humor
Pra te me cheirar
Na rua
Eu não fui ao inferno
Mas em pequenas lembranças
Na praça
Nos bombons
Eu vou
Inquieto
Sacudir os seus cadernos
Na sua jaqueta
Eu vou
Estar
Na sua escola
Na chuva
Na geada
Eu vou estar em todos os lugares
Circular
Eu vou estar

Nossos papos

Toda hora
A vida me convence
Que as flores da madrugada
São mais fortes
Que desabrocham
Quando o mundo encena uma desculpa, quase sempre que não viu.
Os fios de seus cabelos
Desencapados
Preciso dizer que eu gosto de ti
Que posso
Atravessar as nuvens
Essas poesias que tu nunca entende
Não pode ver
Algo mudou
Esse fio que esta entre eu e você
Que se chama
Mentiras
Que mudou tudo
Tosco desejo de lembrar tudo de novo

Frei Plácido

Sem desculpas
Minha sombra
Indo embora
Não quer mais ver
Se relembrar
Se a saudade
Me apertar
Control c
Esperando
O computador apagar sozinho os poemas
Se eu lembro
Das noites que dormi pensando em ti
Pobre travesseiro
Das vezes que chorei
Pobre travesseiro
Das vezes que pensei em levantar
Pobre travesseiro
Da vez que fui meia noite
Falar com você
Na janela
Na sacada
Eu queria te esquecer
De pijama
Falando em dormir
Não sei
Viver
Sem ver você
Ouvi só a janela batendo e o primeiro pingo de chuva caindo

Água

Tu tens razão em
Sintonia com a radio local
Pensativa
Destrói meus argumentos
Sinto que tu
És vingativa
Prazer de me contrariar
Como a água
Que me segura
Tranca
Deixar sem ar
Mas ar é com você
Tens comando de tudo
Perplexo
Fico a vagar nos lugares
Que íamos juntos
Eu tenho a nítida que tu fugiu
Se me perguntar
Eu digo que sim
Complexidade foi demais pra ti
Água
Que vem abaixo
Agora
Te deixa
Parada num abrigo
Nem um livro
Trouxeste
Outros namorados
Ficam a buscar
Essa sintonia
Como a água que passa,acha outros caminhos,eu saio do seu jogo

Acrobata

Lua
que
Encantas minha cintura
Numa dança
Cigana
Alto do chão
Minha querida
Vences tudo
Chegas e enfeitiça
Com teu jeitinho
Quase nunca ri
Olhos grandes
Olhos de capitu
Mãos tremulas com os livros trazendo junto ao peito
Quando sai cedo de casa
Se eu estiver
Sonhando
Em vão
Me tragas junto a superfície antes de eu ficar sem ar

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Si no me quieres

Cometas caindo do céu
Teoremas que se quebram no quadro-negro
Suspende
Teus olhares
A uma fonte
Como água que sai das suas mãos
As
Vezes descem correndo
As escadas
Me sinto assim
Como operário
Lá do alto, onde a visão se perde.
Ao momento
Uma distração
Só às vezes
Eu fico me perguntado
Ate que dia
Vai ficar
Respondendo desse jeito
Sem saber
Oque quer de min
Os portões aberta à noite toda
Do paraíso
Da minha casa
Do teu apartamento
Tu moras numa vila
Mas te quero
Atrás de um beijo
Querida
Sigo teus sonhos, meus karma.
O tesouro
Precisa
Ser encontrado
O carro
Que passa
Sem buzinar
Se perde no meio dos outros
Manda uma mensagem no celular, sinal de fumaça.
Eu vou te encontrar
Me encontrar
Seguir a vida assim
Em nada ajuda eu parar de bochechar
Fácil desenhar seu nome no caderno,sem correr o risco que não me queiras
Sem seu cheiro
Sem nunca ter estado Lá
Eu me ponho a beijar as crianças na rua,brincar com os velhos na praça
Ser
Enfim
Uma luz fugaz que nunca existira

terça-feira, 26 de maio de 2009

Estranha fantasia

Meu sangue
Que passa nas veias
Não quer
Mais
Viajar nas artérias
Talvez tenha sido na ultima vez
Que nos falamos
Ou
Os minutos
Que vi
Uma flor cair
Por falta de água,medo ou desejo
Mas caiu
Eu percebo
Tu dentro de min
Quase rindo
Quase querendo ficar
Ficando
Indo
Nunca mais te vi
E não vou mais ver
Porque não quero
Geladeiras assando frangos
Fornos gelando águas
E eu
Tudo fora lugar
E há 3 dias eu não vejo o sol

Astrônomo no palacinho

Você diz que eu não sou assim
Volta
Me divide em dois mundos
Mas algo mudou
Eu me vejo sentado e fumando
Mas não escondeu
À noite
Meu rosto envelhecido

Você diz que eu não sou assim
Sacode o meu mundo
Vai embora
Atrás de uma mesa
Confere e-mails
Ignora o meu
Tenta esconder
Oque sentia por ti
Sua vida agora é me ignorar
Você me venceu
Dos lábios nada mais correm

voce vai dizer que nao

entrou sem pedir licença
distraiu
as nuvens
solto
esse encanto joven
me lembro
do seu rosto na webcam
parece que voce ensaiou
eu vou desenhar voce
em frente ao mar
do jeito que voce sabe
incenso,musica ao pe do ouvido
seu rosto
me dizendo
coisas estranhas
luas
eu
acho
voce parecida comigo
e nao tem um sac pra ti reclamar de min
o tempo
é so meu
e nesses passos semelhantes ao matrix
codigo aberto
gravar sua presenca em meu hd
midias
te gravar em
minha lembranca
nesse infinito que é coracao
onde o escorpiao cai no aquario
e voce vai dizer que nao
ao orgasmo
daremos um abraco

tu veio de uma gente
trabalhadora
sem cair em redes
antologicas
e nao modertes a maça
deixou o paraiso
sem pedir a ninguem
as chaves
a cancao
sonhos que veem a mente
em uma tarde
construintes uma verdade
tudo calculado
em 2 meses
nenhum rapaz fica muito tempo
esse destino
tu nasceu de pes delcalços
sem desviar
o olhar do seu ideal
hoje vive a vida
longe dos maus pensamentos
se forma no final do ano
cruza as medias em fluxogramas

Eu sou o mar

Descansei os pés no teatrinho da urcamp
Antes de ontem
Paralisei o medo
Em invernos
Poemas
Versos
Que não tem fim
Fica sem medo
Ao ler
Propósitos de um homem
Incansável
Cansado
Desse tempo
Dos versos
Dos beijos
Parei de ligar
Mandar mensagem
Aceite meus poemas
Sem grilos
Adiante
Do que ainda vai acontecer
O nada
Se ainda eu ficar procurando respostas
Passei aonde ninguém mais pisou
Sei que nessas pastas do PC
São seus
Aceite
Sem gritar
Refletir ao longe
Prefiro ficar assim
Escrevendo pra ti
Tu continuas a fingir que não é pra ti
Tranqüila
Essa lembrança
Não quer parar
Não vai parar
Aprecia me deixar sem saber oque pensar

Deslizar na escada

Tanto dias sem entender
Que esta ai
Lendo oque escrevo
Sem entender
Pensava em ti
Antes de escrever
Teu nome no caderno
Tantos dias
Sem me esconder
Fascinação
Nesses instantes que ficava com você
Não era pra ser assim
Longe de ti
Perto de min
Volto para o banco
De madeira
Onde tu passa na frente
As vezes
Nunca mais quero viver assim
Sem pensar
Meu corpo fica mais leve

All star rosa

Yeah yeah yeah
Yeah yeah yeah

Eu estou aqui
Pra te dizer
Tu és bela
Assim
De frente
Me deixa tonto
Esse peito
Que me mostra onde eu vou ir
Estou na sua frente
Te ver assim
Bares de esquina
Confusão
Clube comercial
Aborrecimento
De longe ainda me deixa tonto
Mais em frente
Atrás da fonte do esquecimento
Um sírio libanês
Ainda vai mudar
A posição do sol
Apago as poesias que não quero contar

Outdoors

Segura meus livros
Minha vida
Caminhas em zigue – zague
Perdeu-se de min
Ruas de Bagé
Você sabe talvez Petrolina
E não vê
Fico olhando suas palavras
Primeiro e ultimo
Seu blog
Escrevo respostas
Mando em lista
E não vê
Grandes letras em arial
Na praça principal
Um cefet dentro de min
Poli 2
Algo se passou
Estou no rosto de qualquer homem de 30
Dias que não passam
Aqui faz frio
Botões de camisas que caem
Passas por min e
Não vê
Tampouco
Eu fico a não pensar
Em ti
Menininha selvagem
Bastardo de mim mesmo
Fico esses dias
Escrevendo pra ti
Em listas
E não vê
Agora
As rosas dão um nó nas estrelas
Como me perdi de ti
Ou se perdeu
Te mando declarações em e-mails
Você não abre mais a caixa
Sem pensar em ti
Eu fico
Vazio
Dentro de min
Santo Antonio me proteja, por favor,

Usina de seival

Veja as pessoas em sua volta
Senta aqui
Perto do jardim
Perto de min
Usina de seival
Essas pessoas
Que sinto saudade
Dos tempos
De como é
Dor de saudade
Fique olhando mais um pouco
A fumaça
Que sai da usina
Errei com você
Menti pra mim mesmo
Eu sei
Vai ver que eu não sabia o perigo
Senti que ficaste aliviada
Fala de seus casos
Das suas caronas
Da sua vida
Estou sozinho
Vai ver que ainda não sou mais o mesmo
Nunca fui
Nunca fui
Se a noite
Estiver limpa
Vou olhar nossas estrelas
Casal
E se tudo se perder
Minha família
Meu filho
Pra onde eu vou fugir

Rio grande do sul

Somos todos divididos
Em algum lugar meu rancho
Somos todos do rio grande
Em cima do cavalo
Com a faca na bota
Troco o pala de mãos
Eleva a tradição
Mel campeiro
Orgulho e com lenço no pescoço
Prenda me espera
Piazito
No portão
Minhas crenças
Essa guaiaca ,essa peleia
Sobre esse azul
Farroupilhas
Em campanha
Os charqueadores
Injustiça o gaiteiro não chegou
Essa guerra
Que não nos entregamos
Povo
Gaúcho
Que o chimarrão não dispensa
Em tropilha
Em costumes
Minhas palavras chegam embaladas num vento minuano
Amor caborteiro que insiste em não ir embora

IRCQ

dia facultativo
pra correr
tanto faz
entenda que as pessoas morrem
aceite
hoje e dia de pular
em cima da avenida
é preciso correr riscos
fantasmas do passado me afligem
sem sentido
eu esqueco de desligar o fogao
vale do silicio
outra mentira
calcadao se ilumina a noite
relampagos no reino dos ceus
acredite em min
no outro lado da cidade
conectado
msn
correndo riscos de ser pego
voltando atras em tudo que disse

terça-feira, 19 de maio de 2009

portoes de faculdade

nao sei qual a consequencia
meu caminho agora e ficar contigo
ficando agora com geometria analitica,calculo 1 e probabilidade na cabeca tambem
da minha natureza
ficar pensando oque ta fazendo agora
sonhando,so dormindo
o mais seguro pra min e disparar oque sinto

os casais na rua lembram vc e eu
me sinto so
aos domingos iguais nao existem mais
dou ate mais

oque te faz chorar
ainda pensa nos teus avos
ela me olhou como se tivesse sentido
dizem que as almas gemeas se reconhecem no olhar
era a forma mais primaria de se fazer isso no comeco do milenio

dos calculos todos
na porta da faculdade
me sento e choro
penso nos versos
margem do rio pietra
que dizia
o dia de voltar,esta chegando

por acaso
se eu te ver na rua
pode sair um oi,um riso ou ate um abraco
nao posso disfarcar
eu nao
eu nao
eu nao sou igual aos outros meninos
oque nao quero pra min
nao vai acontecer pra ti

esquina do caixeiral tem uma locadora
senta pessoas estranhas ali a noite
vejo nas pessoas na rua tristeza
nao quero ser assim
minha outra metade me chama
e vou ao encontro
contrariando todos os prognoticos
fiquei
porque sempre quis voltar
porque nunca te vi
mas te esperava

poesias nos encantos e gargalhadas

luto ainda pra descobrir quem eu sou
mergulhar em dentro de ti
descobrir teus segredos
embora nao tenha gostado,mas fiquei mais perto de voce


sinto voce tao distantes as vezes
meu sonho e uma casinha
um jardim
e voce na entrada
nem penso em mais nada

nas poesias encontro-me perto da sua alma
as aguas que correm na rua
nao apagariam meu nome junto ao teu no vidro sujo do carro
se me calo
fico aqui perdido
sem ver teu rosto

no encanto desse jeitinho que me enfeiticou
mas tenho defeitos voce me fala
quase impossivel perceber hoje

as gargalhadas que vem da casa azul
nao sao maiores que da minha
sem adeus
um outro agora vive meu mundo
o meu jeito te seduz eu sei
nao vou enganar
vc sorri quando nao vejo
mas e comigo que vc mais cresce agora

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Algoritmos ensaidecidos

Passei numa rua e cachorro quase me mordeu
Profile dobrando a esquina
Misterioso mesmo foi o avião que passou hoje aqui
Modem esquenta do nada quase caindo
Lobos maus invadindo a aldeia isso em idos de 90

Garota você não vai acreditar
Estou pensando em gargalhada artificial
Quem sabe se não de certo tenta aquele chá
Quanto mais eu caminho
Mais eu tenho que caminhar
Quanto mais eu estudo
Mais eu tenho que estudar

Dentro da arvore existe a carcaça do que um dia já fomos
Dos tempos das cavernas
Oque mais sinto saudade é da minha avó Anna
Assim que se escrevia
Oque eu penso as vezes
Meu amigo eduardo
Oque estará fazendo

Blues , cigarro com cheiro doce, fones caindo da orelha
Rua padre abílio
Tartarugas cágados atravessando a rua
Noites depois do caixeral,causos gaúchos,colegas indiferentes
Aperto de mãos,apenas amigos então ta

Quando eu passar de novo
Por ai
Quando eu lembrar
De
Esquecer você
Quando eu te encontrar
Nem sei oque pode acontecer
Meu nickname você não lembra mais
Eu e você somos parecidos
Deixamos de acreditar em linhas de código-fonte
Depois que nos conhecemos
Aprendi a lição mais valiosa desde então
Um nove tira zero,depois do cinco,fale mais alto
Sua nota
Na aula
Dos descontentes de plantão
do
filmes do acaso
foi abaixo
um barulho de trem passa perto da sua casa
e só vi um
uma vez
foi rápido
“na chuva de 2005
No silencio total
Nos teus olhos eu me perdi
Mas me encontrei
De novo
Como um desejo mal entendido
Um acaso
Acaso
“Você sabe que horas passa o ônibus de novo”

Toda vez que dobro a urcamp
Penso que vou te ver
Sempre que RAM,HD,REDES ficam a não funcionar
Lembro de ti
Rindo pra min
Séria como você
Unicamente tu

Eu & tu

Eu fico olhando o sol indo embora
E me pego sem querer pensando em ti
Os meus motivos tu não sabe
Mas eu assim posso dizer
Eu nunca te menti
Mas em outra hora
Vejo casais na rua
Penso sempre em nos
Mas que ainda somos nos
Uma mera amizade
Eu nunca te menti
Quando em penso em você
Penso em rosas na cama , vinho e poesia
Ainda sou capaz
De sentir teu cheiro
E dizendo
Vem dormir lu

Cabeça pra dentro do capuz

Lugar algum,nenhuma sensação
Quando chega hora de falar
Sempre você deixa pra depois
Bota embaixo do tapete
Finge que não é com você
Porque é mais fácil
Mais rápido
Um oi quase tímido
Perverso
Quando passas de carona
Quando vais ao trabalhar
Quando passa o seu ônibus
É muito fácil
Dizer que não entendeu
Mas quando chega
A hora
De dizer
Oque gostas de fazer
Oque pensas
Quando chegamos
É fácil de mais
Omitir
Isso renega
Sua maneira
De dizer coisas, quase tudo, sem quase nunca se comprometer

domingo, 17 de maio de 2009

hoje eu vou arriscar

vou escrever rápido,sem cortes,ao vivo,em 5 minutos....


verdades nuas

sua essência
descontinuada
indecente
coerente com seu eu
ruiu
quando eu cheguei
nao falo do elogio do seu professor
do teu chefe
da sua vida
falo da sua alma
que conversa contigo
a noite
na espera do onibus
na fila do banco
essa espera
que dias de glória cheguem
esses dias
que nunca chegam
pra teres ideia
do encanto
do desencantamento que sinto
quando te vejo
uma pena
toma conta de min
das suas roupas
simplorias
movimentos
de quem
espera horas
pra chegar
a hora
quando te
vejo
pena de min
toma conta
o sublime
corte
ao lado
esquerdo
sonoro
me acorda
quando te sinto
sinto
vontade de fugir
de ti
simbolicamente pra min,tu é inconclusiva


boa semana pra todos voces,que a luz do senhor,esteja com voces,senhor que falo,e teu guerreiro,sua lenda pessoal e hoje....acorda guria

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Sopro no ouvido

Detalhe não sabe
Gosto de ti
Fim do silencio
Agarre-me
Sem pudor
Solte-me
Verbo que não acabou

Sozinho
Longe de ti
O sopro do demônio
E não há nada que mude agora

Um oi no corredor
Misteriosa era até semestre passado
Anjo caído
Chuva de pedras
Mas agora não me achas mais

Arrume outro
Que segure sua mão
Seus livros
Minhas poesias
Sua loucura insana
Ao tempo que aconteceu, alguma coisa que aprendi.
Veloz forca que arrebenta tudo
Surpreende
Seus versos
Abra a janela
Lembre do barulho
Aos trocos na frente da igreja
Eu perdi
Essa rodada
Sagaz trocadilho com ajoelhados
Fugaz rima com apoderados
Benção que tenhas ido embora e deixado à porta aberta
E
Esqueça a janela
Você é que faz o barulho

Seu esconderijo sou eu

O colar encima da mesa
Impossível não lembrar de você
Em esquinas
Nos livros
Na minha jaqueta jeans
Em qualquer lugar
Eu não sou romântico
Invés de me dar à mão
Mergulhaste em meus CDS
No ar
Nos lençóis no varal
Eu vou voltar

A caneta que deixaste cair na rua
Eu vou ver
Atrás da onde você fala
Eu vou brilhar
Nas noites escuras que saíste da boate
Eu vou estar
Dormindo
O pouco que eu sei
Oque estou fazendo
Lembrando que esqueci de apagar o fogão
Acaba cedo
Minha vontade de gritar, tu não entendeu nada mesmo.

Senhores sem sentido(SSS)

Minha vontade nem sempre tão forte
Voltou à frente
Ela tem força
Guerreira
Na primeira vez que a vi
Balançou algo aqui dentro de min
Ela
Pequeninha
Cabelos presos
Deixa eu te mostrar o mundo
O melhor que
Eu posso
Ver
Ela é forte
Derruba o bispo
Cavalo
E deixa o rei nos seus pés
Ela adora estudar
Usa óculos
Ou não
Ela é a lua
Ela pensa em min
lúcida
Ela não deixa de lavar o rosto antes de dormir
Chega cansada em casa e nem sonha às vezes
Às vezes
Ela me esquece
Ela gostou da lys ou do inverno escorpiano
Senhores da indústria é seu pai
Os senhores armados entram aqui e botam tudo abaixo
Essa poesia é pra duas mulheres
Em essência
Não é igual
Como o tempo que conheci
você
Em pele de cordeiro
Mas eu sei que você vai voltar
E essa poesia não leva seu nome
Porque o porquê se atrasou
Pouca coisa mudou
E nada faz sentido, e isso não tem graça alguma e não tem nada a ver com a distancia.
E nada mudou, mudou agora a estação, de novo, estarei longe, mais que onde seus olhos podem olhar.
E nada tem a ver com você
Sem luz tudo fica mais claro agora pra min

Ventania da guria perfeita

Eu não que horas eu vou voltar
E se eu vou voltar
Na vez que caiu teus cadernos
Batemos de nariz
De cara
De boca
Eu não vou ficar
Mas isso importa o que mesmo agora
Eu disse
Obrigado
Eu quero ver sua letra
Oque tu acha
Das minhas letras
Seu eu dissesse que era colorado
Tu ias gostar de min
Se dissesse que era estúpido
Tu ias gostar de min
Qualquer coisa que falava
Tu gostavas
Me esqueci de perguntar
Quem tu era realmente
Como da vez que achaste que era eu no ônibus
Nunca disse que ia embora
Eu vi a lua
Torcendo o nariz pra min
Eu não bebo mais
Eu deixei de fumar
Desapareci
Pra não mais lembrar de você
Suas mensagens no celular eu apaguei
Eu não lembro mais da cor do seu batom
Do seu rosto
Desapareceu
Desapareceu
Desapareceu

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Xeque-mate

Tombos em alto mar
Em pleno maio que não vejo hora de terminar
Um tombo
Em disciplinas que não contam em meu histórico
Deixam-me cair
Lá do alto mar
Nem uma bolsa de canguru
Destroços como uma queda efeito dominó
Como um xeque-mate
Tiraram-me cedo da final

Tiram-me tudo
Sem nada pra levar
Sinto-me leve
E com muito medo

Levam-me minha sanidade
finita
Invejo quem grita
Cortando o silencio na madrugada

Aos montes
Quebro-me em pequenos pedaços
Em frente à casa 10 homens limpam a frente
Porque não tenho tempo
Vontade
De paralisar a água com gelo

Grandes papeis amarelos
Chamados de história
Não e nada de errado comigo
Teclando do seu computador essa hora da manha
Mergulhe em discussões sem nexo
À tarde que ainda virá
A faculdade toda já sabe
Uma luz vem contra a minha direção
A luz que
Insiste só apagar às 5h da manha
Mergulhado asfalto, risos e espanto de não conseguir mais dormir.

Eles não dizem nada

Sua conversa
Quase sempre estranha
Sua palavra
Quase como me dizendo mais que realmente escrevas
Sua condição
Agora
Não quer mais dizer nada

Agora me sinto
Como se estivesse na sua mão
Em anel
Perseguição
Fogueira das bruxas
Mas agora me sinto
Em estado de negação

Suas palavras
Não juntam uma frase
Pequeninha
Moreninha
Duras palavras
Agora me sinto
Como um colar em seu pescoço

Situação de
Emergência
Suas mensagens
Uma confusão
Em regência uma noção

Soldados em vícios
E agora
Sinto-me
Como um brinco em suas orelhas
E vou ao chão
Tarraxa em queda nada livre
Ate quando vai dizer
Oque eu posso escrever
Oque eu posso dizer
Ate quando
Olhando
Eu
De longe
Escrevendo em sínteses e apresentações de Power Point
Até quando ficar
Dizendo o tamanho das poesias é enorme
Sem saber
Oque ainda quer
Até quando vai ficar me condenando
Tu não és, nem um pouco sutil.
Até antes de ontem
Tudo era simploriamente suportável
Longe da cidade, longe por perto da onde tu me encontraste.

Solidão passageira

Passa à tarde rapidamente
Envolvendo as horas sem saber
Explicação eu teclo o seu telefone
Queria te falar
Te ver
Ou apenas um olá
Sem querer
Eu lembro de ti aquele dia
Me falando dos seus sonhos
Quando o motorista atravessa o semáforo
Ele não desencana com os que passam voando ao seu lado

Passa a tarde a passos largos
Deixando tudo pra trás
Quando você diz que eu não vou conseguir
A vida real
Fica pensando nisso tudo
Se minha turma ler oque eu faço todo dia aqui
E meu coração
Aberto
Na mesa da cirurgia
Ele diz que nunca viu nada parecido
Batendo depois que eu não disse mais nada
Onde estavam os poetas

Até um tempo atrás
Oque nos trouxe
Até aqui
Coragem de lutar ou medo de ficar parado
Onde me leva essa loucura toda
Nessa lógica hipócrita dos deuses em cima
Apenas jogando conosco
Como se fôssemos um playstation 3
Mas ainda
Me lembro
Como eu sou
Alta tarde e já e tarde demais
Ultima chance de dizer
Tudo vai passar
Ao menos eu secretamente espero isso,como um filho espera a mãe no portão todos os dias
Sim
No fim da tarde

Retrato do verbo,nudez e símbolos

Passamos às vezes
A tentar
Achar a solução mais exata
Nos dias quentes
Olhamos a casa de um jeito peculiar
Nos dias frios
Como todo mundo faz
Fazemos as pazes e nos abraçamos
Eu sei que não e bem assim
Validade vencida de uma amizade prosaica

Eu não muitas vezes
Choro nas escadas
E cai
Em luares
Na tempestade
Ficamos a voar pra longe daqui

Vamos atravessar o desfile sete de setembro com nossa prancha de sedução
Desdenhar dos gritos na multidão
Olhar para os colegas com desconfiança
Aterrado em provas
Afinar o gosto da dificuldade
Nesse mar de lama
Deixar os desconfiados de boca aberta
Se fantasiar de carneirinhos
E jamais deixar de prestar atenção em tudo

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Coro das espécies raras

Vamos dar as mãos em volta das florestas
E não em volta da urcamp
Deixar os pés em cima da mesa
Chuveiro de boas intenções
Camisa de forca
De sementes, de luzes a meia noite, de cigarros apagados em beira da estrada, queimando tudo e dando luz ate porto alegre.

Vamos trocar um beijo em cima do dom Diogo
Cara de mau quando sua mãe chegar
Desbotado jeans na presença do padre na hora da junção
Tiroteios de palavras
Quando chegarem as crianças
Mudar o mundo
Acalmar até a hora do chá dos cincos

Vamos mudar de assunto
Pegar os pincéis
Desenhar seus cabelos ao vento
Nua
Em proporção 10 por 15
Vamos conseguir
Escapar da mesmice história do jornal
Vamos lá
Atravessar o trem fantasma
Nunca vi ágape de perto

Vamos tirar o pendrive do computador
Quem chega
Banca o dono do motel
Deslizar sobre o tapete
Namorar a luz de velas
Bancar o jogo
Mesmo que seja um blefe

Vamos afrouxar a gravata
Governo federal
Não sabe oque fazemos
Nem importa

Escapando do seu ônibus
Navegando em outro mar
Sentar em um sofá que afunda
Pode ser cansativo
A tempestade que se foi
Era da cor dos seus olhos
Vamos dedilhar versos em Aceguá
Pose de caubói
Pus suas roupas na mochila
Duvido que você tenha esquecido o protetor solar
Falando de outros homens
Disfarça sua comprovação
De
Olhar meus versos
E tudo tem razão na cama
Corpo em pilatos, forca e velocidade.
Solidão hoje me aquece
Solidão
Hoje até me aquece mais que suas palavras
Depois
Que perdi
Você
Descobri que era tudo mentira
Profana
Eu perdi a direção
Porque teu link não leva a lugar algum

Terceira vida

Me achaste na internet
Tolerante ao que escrevo muito longe de ti
Mas eu não acredito
Dizeste que amor não existe em clique
Fica só no espaço virtual

Incrivelmente meu disco rígido
Aceitou tudo sem pestanejar
Mas você tem razão
Eu acredito demais nas pessoas
Arquivo temporário sem nenhuma utilidade

A fria está chegando
Cerração no morro da TV
Iluminismo na terceira vida
Calculaste tudo que dizia
E não acreditaste em nada que eu falava
Rede compartilhada clandestina
E tempos atrás
Inultimente ainda reprime o regime comunista

Realidade virtual
Em 3D
Mas por um triz
Campus party sitiada por infortúnios netbooks
Supremo tribunal em luta corporal
Eu te encontrei no google
Tão suprema sua
Vontade de
Desconectar
Tanto faz
Mas é necessário de duvidar de tudo, quando falas comigo.

Voltei a viver como dois anos atrás


A ultima vez que fui lá
Ele estava vivo
Estou chegando de novo
Sem planos desta vez
Lá onde ele morava
Guardava-me sonhos em filantropia
Tem gente que ainda acha
Que oque eu escrevo
Não tem sentido
Mas a hora que eu cheguei
Fechaste a casa toda
Resguardando-me do desejo de te abraçar
Falar por onde andei
Oque eu fiz todos esses anos
Preocupado comigo eu sei que ficaste comigo
Mas a vida é assim
Nada engraçada
Se quer voltar
Ou olhar de saída
Mas me vem à cabeça
Oque você dizia
Sobre minha vida
E a vida do meu irmão
E a vida
A sua mãe
12 dias depois de morrer eu fui lá
A vida desse lugar
De min
Fazes-me falta
Seus conselhos
Fazes-me faltas
Enobrece-me
Ter sido teu amigo
Passarinho
Estas livres
Em luta nobre de descanso e perfeição
E de pensar nisso por um tempo
Eu fico sem dormir

Um minuto

Distraída
Tu passas de carro
De carona
Nesse reflexo
Eu sem cair
Malabarista
Caminho entre fios de alta tensão
Eu disse a ela
Que eu não sei viver sem ela
Os livros caíram do armário
Descartes sacudiu o caixão
Sutilmente caíram as folhas da arvores
Mesmo sabendo que Los Hermanos
Não é nossa trilha
Ela desabotoa a blusa
Eu disse a ela então que a minha vida não é plana
A cidade me desencanta a cada minuto
Mesmo eu não sendo o tal homem da sua sala de aula
Quando eu disse a ela
Que tudo passou
A verdade realmente me odeia
Sírios libaneses em êxtase suburbano
Eu disse a ela
Joguei a toalha antes do fim
Solto
Como feijão do armazém
Ao mesmo tempo
Ela desencana de tudo e troca de freqüência de rádio
Só a gente sabe
Cabular uma aula de que não gostamos sem ninguém nos ver

terça-feira, 5 de maio de 2009

Verbo sitiado pela timidez

Aonde nasce o sol
atrás do arco iris
onde se esconde a bota do diabo
quase rural
fico a te esperar
todo tempo
a agua ferve
na estrada que leva pra santana do livramento
perto da igreja
fico a te esperar
lá onde negrinho do pastoreiro não acha nada

onde seu pai esconde os trocados
vergonhosamente te escondes
muda a lua de lugar
dessas paradas que o ônibus segura nossa gente
eu vou estar
em algum lugar
e meu IP não terá jamais
intensa dor corrompida depois de te ver pela primeira vez

O entregador de flores

no que o namorado mandou flores
eu entro em cena
vejo o amor nos outros
sem saber o tom
a palavra certa
pra saber a despedida
eu não sei
só chego na entrada

o meninos sorriem quando eu entro na sala
a guria com o coração apertado
nem vê como eu estou nervoso
sem saber
final do terço
vou embora com alguns trocados
tanto mal o amor me faz

no que eu cheguei no escritório
os acordos são sem fundamentos
ela sorriu
sem saber que eu apertava os parafusos da moto
fui embora
sem olhar pra trás
mas quem entrega somente uma rosa
penso nisso e fico em paz
quisera acordar desse sono logo
não há perdão pra pedir
penso nisso e fico bem

Teu ascendente só pode ser leão

Te contei uma historia
você me deu um alô e vou embora
tu me escreveu
achei que era um spam
anotei seu celular
e apaguei sem querer
mas me lembro de você dizendo que eramos diferentes
não importa mais isso
lembro como se fosse hoje
agora
se fosse agora

escrevi pra você um email
disse que não entendeu e marcou como lida
me mandaste uma mgs offline
achei que era besteira
deletei
era como se teus pais
estivessem te vigiando na internet
quem sabe
ainda
estamos distantes
não tao distantes
esqueci teu sobrenome
mas me lembro do teu rosto

Poesias impublicáveis


Bage
hoje é 2 de maio
me sento pra escrever pra você
maculei meu corpo
tirei fotos da catedral
sabe eu não faco mais poesias tristes
e apenas guardo aqui
poesias que enchem minha mesa
desde que me perdi de ti
você não soube disso
eu agora penso duas vezes antes de escrever
ficam guardadas as poesias que não publico no blog

senti um clima new age na faculdade
mas quem guarda seus segredos
agora
guardo as poesias em qualquer canto

esse monte de papeis
não cabem mais na mesa
caem no chão
e são meus lençóis
pra quando tenho uma recaída
eles me aquecem

guardo pra ti dar
as poesias que eu não publico

dobrei tantas avenidas
eu me lembro que fui seu amigo
guardo pra ti dar
fazem montes na sala
pensar que fomos assim um tempo atrás
deixei de contar quantas são
guardo pra te dar
as poesias que não mando.

chegaste tarde demais

espero olhando tv
a hora passa tao devagar
fico assim pensar como es
eu te quero todo instante
goiabada sem queijo
to louco pra ver como vc
recuperar meu coracaozinho
conto os minutos
mas ta tudo parado aqui

fliperama quebrado
sem trilho não da
eu não consigo ficar sem te ver
escorregador
balancos
sem nos
tem menor graca

porque tudo aconteceu
nem as estrelas me olham mais
entro em choros de solucos quando eu cai
infancia passando ligeiro
mas o relogio parou e tu não chega

sou louco como disseste
mas tu não chega e já passa da meia noite
e tu não chega
olho na janela
algodao doce sem acucar
carrinho sem roda
sou eu como me vejo assim
eu te espero ate o sol chegar
eu conto
as horas desde que voce nasceu
fico apertado olhando sua foto

bola no meio da rua
chocolate branco no verao
eu fico assim
desnecessario
os gritos na rua são de criancas quando falta luz
ane ane ane,josi josi josi
uh uhuh uh
quando ficas asssim...eu fico pensado

Banco da praça

Não posso negar,nem disfarçar
Agora vc me prensou na parede
Se não me fiz entender
Eu quis dizer
Que no inverno
Tem lareira,vinho e abraços
Desaba na alta madrugada

Se não me fiz entender
Se te segui meia quadra
Foi pra dizer que eu existo
Que pode me apertar,sou real,tão imperfeito

Carros passando
Crianças brincando na praça
Mas eu no lado de você
Talvez a ultima vez na primeira
Sei la oque vc ta pensando agora

Você ficou de voltar
Antes que desse falta
Boca de distinguir espécies
Corpo de acelerar partículas

Se vc já teve aula de matemática
Trigonometria lembra da tangente
Sempre escondida num canto
Minhas abcissas vão te encontrar

Me chame de dramático
Vou deletar meu msn
Puro charme de homem mais velho
As estrelas nos seguem a noite

Você agora esta no norte da cidade
Se viver pra ti esperar for preciso
Eu espero
Porque se for preciso derrubar fronteiras
Começo hoje mesmo
Porque não da mais
Pra viver
Sem tua voz suave dizendo papos tão legais quanto os esportes radicais da multishow

Da tua mão e vamos viver lado a lado,vamos lutar juntos

Passaria tentando ver a lua essa noite todo o sempre
As nuvens esconderam ela
Pra me mostrar a direção
Peguei a sua mão
Porque tava com vontade
O abraço fica pra outro dia
Se tiver
Eu não soube oque dizer
Eu sei
Vida real
Como eu passo a frente,as partes que não fui bem

Madrugada da verdade

Pegue suas coisas e saia
Impreteriavelmente queria que não fosse assim
E acordo sem dormir um pouco
As gargalhadas na casa ao lado abafaram minha tristeza
Deixaste tantas lições que poderia encher uma biblioteca
Oque não começou terminou
Mesmo sem ter onde ir
Vou ficar aqui invisível mesmo pra min e complicado

Se eu for embora agora
Mas não e assim acontece
Seu eu dissesse pra ti não ir
A lua ontem a noite debochou de min
Já nem acredito em mais em gêmeas nos bairros distantes

Reconheço os meus defeitos
E o abismo da estratosfera

Fabula da menina e lobo mau

Oque vc não pode fazer
Nem vou insistir
Mas me diga verdade
Eu te dou mais duvidas que certezas

Em noites de lua cheia
Eu vejo ate a ultima casa da rua

Você não vê graça na cerveja eu sei
Mas como vou passar o tempo sem te ver
A ultima dose de wisk já foi

Ontem a tarde
Conheci uma guria
Foi tão rápido
Mas eu já conhecia

Ela andava tão devagar
Parecia nem se importar com o bobo ao lado

Ontem a tarde
Conheci uma guria
Que nos sonhos era diferente
Sempre ficava numcastelo,difícil de chegar
Mas essa daqui também e difícil de alcançar

Acendo um cigarro
Mas vc não vê isso
A solidão e minha companheira diária
Se eu perder o rumo
Vou atracar num local que não conheço

A guria que conheci ontem
As vezes e difícil de encontrar
Um jogo de gato e rato começou
E no meu vocabulário
Saudade e uma coisa boa

segunda-feira, 4 de maio de 2009

100 erros

O meu maior és tu
impávida frente a vida
que surge toda semana na sua frente
historicamente sempre foi assim
perturbadora
aceite o mal que fizeste a mim

meu maior acerto foi te encontrar
o penúltimo beijo
amanha veremos o sol cair
trocando ruas sempre quando sai do trabalho
saberei te encontrar
agulha no palheiro
mudando o tempo
calabouço de irritações
sempre é assim

trocarei ruas e datas
menina
liga a luz
cicatrizado e pouco vermelho
aqui estou eu

seria cômico
se não assim
tivesse acontecido

acharei a chave do carro
indo abaixo em discussões inúteis
a serpente dá o bote
não sou mais assim
pensativo em ti
tu és só uma menina
e nem sabes de ti

ruínas
iniciado em palestras de matemática
já fui
iniciado em seminários de educação
agora eu sei
disparei algum tempo dos corretores ortográfico
e meu erro certeiro
alvo muito fácil
é ficar escrevendo pra ti uma poesia 100 erros.

Calmamente

recém cheguei e estou indo de volta
agora não
não me tocas mais
sinceramente
que isso importa agora
calmamente
respirar outros ares
sei que ai
toca outra música
tu pensas em outras
penas em idéias quentes
em voga essa idéia maluca
cinzas de cigarro em toda parte
mas sei
que fui o cara mais diferente que conheceu
pensaste assim
outro dia
eu volto
falam de nós por todos os cantos
meu braco ainda dói
rimam Rayanne com ….............…..deixa pra lá
quis em um estalar de dedos
tudo azul
não acontece assim
não é assim
louco eu sei que sou
florestas mágicas do 3Rc Mec sempre me lembram isso
é meu anjo
na ponta da caneta
quantas vezes me salvou
inspiração
um homem de 30 anos
reflexivo num bar com uma dose de conhaque na mão
não vou deixar
vou sim
sentas no térreo de um prédio de 30 andares
olhando tudo lá embaixo
e lá de cima tudo é tão diferente
navegar em outros mares me flexiona o coração
e guardei segredos por muito tempo
nunca houve ninguém assim na minha vida
minha vida
vida
quem são eles afinal
nunca mais quero te ver chorar............

domingo, 3 de maio de 2009

a vida e um jogo mesmo..

Ás de copas

caindo em tempo real
entretenimento em um coração
ela mora num apartamento
tem uma filhinha
discorre sobre biologia
depois do meia dia ela descansa
faz de conta que não me conhece
sempre faz isso
quanto vale isso tudo
recreativo
coisas que não posso perguntar
a noite
que nos iria se encontrar
e nunca mais nos achamos
garras de uma lua maldita
poucas palavras
no meio de um temporal
como do primeiro beijo
ela correu
quanto vale a lembrança
isso tudo me faz pensar
se eu te peco
coisas que tu não pode me dar
tu dissipa palavrões
ou vai embora
se me pedisse pra fugir
eu nem sei
não quero insistir
toda vez que dobro a rua do posto
acho que vou te ver
toda essa insonia
teu crime
banaliza
meu sonho
tua vida
a história do restaurante
me judia
sobressalente ainda tenho a lembrança do abraço
sugestível
desejo de largar tudo
não passa por aqui
nenhuma bicicleta Caloi
pouco mais
eu te encontro
eu lutei por ti
talvez tenha sempre te procurado
teu pai as vezes vejo na rua
somente tu
sabia de min
e essa poesia é sobre saudade do ano de 1993

bom domingo galera

Inquieto

guria que conheci dias desses
acho que já te conhecia
de uma outra estação
vou pular o muro e te trarei flores roubadas
inquieto
eu sou inquieto
busco um passatempo mais real

eu vou abandonar tudo
minha vida insana
tudo no lugar
cada pedaço
eu largo o meu peito
o pequeno príncipe
a faculdade
inquieto
ate você voltar pra min

esta demorando passar
tu ainda ri pelas minhas costas
nervosa,fica quando eu sumo
sou inquieto
eu sei

eu nunca mais vou escrever
esqueço tudo
meu passado
as paixões
se você ficar comigo
em um barco
lago dos cisnes
inquieto
adoro ver você lendo assim essa hora da tarde
meus poemas,nosso jogo,gato e rato

esses caminhos
estilhaçados e incomensuráveis
atirado em seus pés
e porque tu ainda esta parada ai
mas se quiser
eu pulo la de cima
mergulho abaixo de 500 metros
caio de cama em janeiro
de pé 6h da manha em julho
mas me abandone outro dia
em outro lugar
fantoche eu sou na sua mão
ate em quaisquer lado
eu fico errado
a rosa que te dei foi roubada,roubada,roubada,roubada,roubada,roubada,roubada,roubada....

olhos azuis

Olhos azuis

hoje em dia eu vejo a falta que você faz
incoerente também
sabe eu ainda vejo cristais em seus olhos
eu reformei tudo
me achei em você
quieta assim loira
quase uma fada
impaciente
de uns versos
ficaste com ciumes
nada disso
nunca leste
historias esquecidas que contei pra você
já contei com você
minha luta
se parece com a tua
me deixe em qualquer canto
assim tu e
normalmente o trem se atrasa
sempre foi assim
idos de anos atrás
quase fomos nos
o retrato em cima da mesa
não somos nos
quarta feira eu vou la
lembrar de te ver
conto por contar
as vezes que errei
já amei assim
o desatino
do coro
felizes já fomos
somos talvez
mas tudo agora e assim
démodé
nada me
fascina como a cauda do cometa
corro pra te ver
o relógio some quando nos afastamos
minha vida real e um
encontro
despedida
tudo muda
mundo
muda
a ciência exata
matemática
sempre me perco
em seus espaços,pra min e nada
e tudo,ao mesmo tempo e não sei oque dizer nesse instante,joelhos dobrados eu me quebro em cima de ti
ai tudo muda
formatação
a ciência oculta dos espelhos
espaçamento
só nos afastou
relativamente
me fazes feliz
um dia hora segunda felizmente
essa historia não tem fim

Vampiros

Vampiros em tocaia nas abcissas

indo contra todos
guerra de palavras
em sonâmbulos verbos de caixinhas de leite
curta metragem em espinhos,joaninhas e chimarreando pesadelos
validade vencida
vamos embora

te vejo ao longe
abstrata
no fundo da aula não te entendo
eterna reta ao fundo
distante
jantar em luz de velas
devem ser oque chamam de exclusão

sacaste a bola em linha reta
ao tempo certo que tudo acabou
horizontal ficaste a me chamar com um oi
cavalos disparando em nossa direção
tiros de vitoria ao longe
mas ninguém ganhou
corpo em sereno estendido ao chão
descansado
recomeça tudo de novo amanha
quem vai vencer agora

escuridão
e essa tempestade que se foi embora
calcadas e meninas indo as festas
claridade
e esse ombro que mastigava entretenimento
na vez
que ia dar um xeque mate
você levantou
destoou da minha torre
perdi a direção
um sonho
não sei
mas
eu vejo agora oque as vozes falavam
e isso não me perturba
mais
depois de vencer
empatei aqui na sua frente
te convencendo a melhorar a estatística
sendo sincera dessa vez
inconstante luz noturna que pisca sem parar
pensamento
luzes de um hotel
chamado pesadelo são martim

sábado, 2 de maio de 2009

voce nao entende,porque nao quer

Não preciso explicar

eu deixo subir os aviões de papeis em sua direção
eu escrevo errado
nas folhas que o outono leva ao chão
e só eu cair
e você vai ver sorrindo
a luz de velas
longe do centro da cidade

invariavelmente eu pus a mão
em minhas palavras
pra não mais errar
defender
defender
se eu troco m por n ou vice versa
mas escrevo errando assim
sugestão da historias de poetas malditos
e não tem explicação

pouco importa oque diz o rei
varei a noite pra te alcançar e você quer uma letra novíssima
tanto faz que eu escrevo agora
sozinho numa noite de sexta-feira que parece sábado.

Troca de olhares

Indeciso me encontro aqui na esquina
como disse em outra poesia
nova imagem
sua tatuagem é eu
brincamos de sermos namorados
nunca fomos

duas meninas passam abracadas
mês de abril não choveu aqui,coisa desde 1920
progressão geométrica de olhares infortúnios
volta voando
amigos nunca fomos

passamos dois meses conversando
e dois meses brigando
bola agora no chão
tudo bem
não sou tao gremista,nem tao briguento
e não és
impaciente
conhecidos da internet,como você costumou dizer uma época
não somos mais então

daqui acho que não tem mais volta
corro risco falando com você
doses de medo e alegria
escrito a quase 4 meses
e sempre corro a zona norte
o resto e com você

o ritmo
simetria de um casal no salão
levanta a poeira
nada mais importa
daqui não tem mais volta
estou aqui de novo,rima com bobo ou jogo
prevenido agora eu sou
atalho na área de trabalho dizendo desligar agora
oque somos agora não devemos dizer a ninguém
só você querer.

Noite de sabado.......

As noites que passam do mesmo JEITO

Flores caídas no chão
interessante você na sua casa
fingindo não entender
tenho estado sozinho em casa

ruas movimentadas em pelotas ano passado 3 horas da manha
6 horas em santa maria
noites inteiras mordiscando um MARLBORO
luzes de neon
apenas pra chegar a vez da arrumadeira bater no quarto
esse ano em cidades diferentes
a estrelas estarão no mesmo lugar

a noite custando a passar
em porto alegre
pensando bobagens
apenas o S da seu nome me vem cabeça
agora só agora

um lugar comum
escondida
falando qualquer coisa sem pensar muito
aprendi a não olhar pra trás
como se chama seu nome de trás pra frente
infelizmente ainda não te esqueci
o cabelo só muda de cor
e tudo fica fácil quando você diz sim

sexta-feira, 1 de maio de 2009

quantas garotas conhecemos que sao assim...

teu emblema diz made in moon

sempre que batem na porta
eu penso que e Jantar
toda vez que
que eu encontro uma guria de cabelos curtos de costas
eu penso que é tu

pensando em dizer
que teu jeito infantil
me cansou

derrubando toda em uma letra impossivel de terminar de ler
nossa sincronia dos primeiros dias
se foi
havia um motivo pra te tirar do castelo

eu nao achava defeitos
mas quando comecei a achar
nao parei ainda hoje mais 2
nossa sincronia dos ultimos dias
foi de mals entendidos

eu peco pra ti nao mais voltar
sempre que chego na faculdade
a garota da entrada sempre parece voce
toda a briga em casa eu penso em fugir pra ai

eu pensava
sempre foi a ideia nao comecar
agora a coisa esta mais facil

pensando em dizer
sua impressao digital no meu braço apagou e
nem se discute essa tolice
de nem tentar
pra dizer pra ti,que brilho sem brilhar me entristece hoje
menos do que o papel da impressora que foi fora ontem

Outro dia

Outro dia

solto no ar
dormindo pelos cantos
os cortes que não doem
vou fingir que não te vi
deixando de respirar no aquario
os dedos derrubando os cristais
um a um
vou fingir que nunca te vi
ate cansar de tudo
estou cansado

preso na agua
esquecendo oque vou dizer
e nunca quis te magoar
mas o ceu agora desce e sobe em um piscar de olhos
no teu lado
me encontro de novo

esse tempo que não passa
o espelho que eu vejo
não me reconheco mais

vou fingir que vou embora
ou vou mesmo
cansei de respirar voce
totalmente

Boa noite de sabado

Minimo multiplo comum


de pé
a calcular
olhando os carros la fora
e eu aqui
fatorando
e um professora me chamando a discussao
ultimo filme dos velozes e furiosos
brigas em praças
versos escritos assim a mao na fila do banco
e um cigarro me distrai
aos 20 bobeando num chat
newton aos 30 descobrindo a primeira lei
einstein aos 27 na primeira teoria
eu aos 32 perdido dentro de uma menina
e numa faculdade que eu nao saio nunca
multiplos,decomposicao em fatores,divisao
suor,corrida na osorio,perfumes que nem sei como vou pagar
e ela aqui sorrindo no espelho
deitado
a pensar
e eu aqui
sem saida
fatorando
e toca o sinal me chamando novamente para eu voltar…

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Boa noite

chegaste tarde demais


espero olhando tv

a hora passa tao devagar

fico assim pensar como es

eu te quero todo instante

goiabada sem queijo

to louco pra ver como vc

recuperar meu coracaozinho

conto os minutos

mas ta tudo parado aqui


fliperama quebrado

sem trilho não da

eu não consigo ficar sem te ver

escorregador

balancos

sem nos

tem menor graca


porque tudo aconteceu

nem as estrelas me olham mais

entro em choros de solucos quando eu cai

infancia passando ligeiro

mas o relogio parou e tu não chega


sou louco como disseste

mas tu não chega e já passa da meia noite

e tu não chega

olho na janela

algodao doce sem acucar

carrinho sem roda

sou eu como me vejo assim

eu te espero ate o sol chegar

eu conto

as horas desde que voce nasceu

fico apertado olhando sua foto


bola no meio da rua

chocolate branco no verao

eu fico assim

desnecessario

os gritos na rua são de criancas quando falta luz

romeus e julietas pulando no meio da rua

uh uhuh uh

quando ficas asssim…eu fico pensado

terça-feira, 28 de abril de 2009

novos horizontes

Horizonte na frente dela


ela olha ao longe
um casal e se lembra
dos tempos que não voltam mais
suspira
ela sabe oque custou
chegar ate aqui
intacta desse jogo sujo
alimac
foi sincera quando não se pode ser
nada mais machuca ela
que não possa levantar
sempre que dança de um jeito meio cigana
me enfeitiça
e sigo sempre a luz da sua sombra
mas ela
desde aquele dia
parece que foi ontem
ela com seu rosto de menina
me cativou
em adrenalina
repouso em cama de faquir nunca mais
mas ela
me surpreende a cada dia
adora liberdade
intacta nesse mundo sujo
faz questão de esquecer
esse menino
mas esse seu jeito
prefiro sangrar
a
ter que
não ver você mais
garotinha selvagem
alimac
só queria
saber
oque você foi fazer no meu caminh

EU?

Escondido

entre a ferraria das minhas palavras
descoberta assim tao fluvial
me pus na tua frente
contrariando a canção
e sua mão me segurando pra não me perder
destoa assim de min
quando digo contigo assim,meio envergonhado,me sinto seguro
entre folhas de rosas vermelhas
eu piso
sou dono dos meus passos
uma cantina me recompensa por um minuto
do sujeito de menina com olhos grandes
voz macia
fica a lembrança em instantes mágicos na sala de jantar
não pensas mais em nada
apenas um pouco de fé cega
despertei
na sua terra
tem mar
estridentes anjos caídos na horizontal
de súbito me fazem dormir mais um pouco
que ironia
sem você eu sou feliz

não penso que tudo acabou
entre pensamentos estranhos de te encontrar mais uma vez
vejam vocês
ainda agora mesmo
descobri
sem tua presença meu dia e mais azul
não vejo off road em seus cabelos
pouca diferença
entre oque fazer
e oque e possível fazer
o meu sonho
ainda e o mesmo de 10 anos
a minha cidade guarda segredos
pouca diferença entre os 3 poderes
chavez e obama
são tao parecidos e essa encenação toda na tv
eles riem em casa
tudo e sempre diferente
quando não entramos na luta
ela recém saiu daqui
entre cobertas paro de pensar
sem tempo pra sonhar
hora de plantar
chegado tempo de suar
figuras carismáticas gritam meu nome na frente,penso em dar um adeus,viro e durmo mais um pouco,sem pestanejar

Ideologia arrasada

Felicidade na prateleira do supermercado

quer explicar oque ainda
fugi das suas garras
minha vida passa em 30 segundos na TV
vai me peitar,ainda pensa em me deitar na lona?
Chuta a porta,descarrilha seu verbo,bota tudo abaixo
mas não me segura mais

um sonho com cobra,ninho de cobras
o bote em especie,gênero numero e grau
nem toda barragem transborda

me escondo em qualquer lugar
na sua falta de tempo
um lugar comum
me esquecer assim
minhas poesias vão entrar dentro de ti
pra tao cedo não sair

me escondo em algum lugar
depois de deixar te interessar
consoante repetida em um som não familiar

então
arrebenta o portão
atropela minha inocência
mas me deixa distante do seu jeito imparticular de querer dominar meu corpo
já não caio mais nisso
já não quero mais isso
já não caio de proposito

este e você
um ola offline
o contrario
contrario
contrario
contrario
do que sempre quiseste mostrar
esse sou eu
em ar,planando pra longe
ao ao ao ao ao certo de que
nunca mais vai me pegar

9 horas

9 horas

te encontrei
assim tao consciente do que queria
impermeável
na contra mão do que ainda ia acontecer
la fora
os cadernos escrevem em uma língua estranha
as ciganas dizem que não vamos ficar juntos
dedilhando uma canção em rimas que nunca se encontram
mas porque sou
sempre fui
agora não
esta muito tarde
quero dormir
na contramão
os radares não me acham
minguem me olha na rua
as soluções que as propagandas dos carros fazem na rua,resolvem tudo

te perdi
e não assim do jeito que queria
nunca e
porque nunca quis perder
teu amigo eu não sou mais
só apenas alguem que gosto de conversar
sai do quarto com paciência
desliguei o pc
respirei aliviado
agora não
mesmo cedo pra entender
achei a resposta que queria te lembra
disse certa vez
em voga com meus ideias
não quero te trazer pra min
agora toca outra musica dentro de min
fechado pra balanco
e no final
eu sorri
não de um jeito sarcástico
não sou assim
nunca fui
apenas fiquei feliz comigo meu
de bem
assim
foi mais
fácil
pegar no sono

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Desconetado

Desconectado

Entenda meus braços te segurando
Pra não ir
Não fugir
Não
To chegando na aula e ouço gritos pra meu time
Na neblina eu não vejo mais nada

Junto a você
Meu coração fica mais calmo
um dia de cão
sempre e difícil ficar
sempre e difícil partir
sempre e mais difícil ir embora,quando na há nada pra se dizer

os sinos tocam quando vejo você
sinto que quando te toco entro em nível alfa
do alto colégio auxiliadora
vejo tudo diferente

ruas desertas me assombram
vento minuano me acorda
nem sempre chego atrasado e nunca
olho pra trás depois de sair

no que eu apareci
o padre se escondeu
os vizinhos foram dormir
ah quem espere sempre um momento certo

meu amor me pegue nos braços então
trás encanto e me envolve fluindo ares de princesa
luto pra descobrir quem eu sou
ate quando você vai resistir

tenho meu jeito complicado de dizer
ao menos uma vez
fica comigo e
se supreenderas a cada amanhecer
sem olhar pro lado uma vez sequer.........

tenho sorte
livros
e uma cadeira no nuphe
tinta fresca ao sentar
uma sensação difícil de explicar
a noite trocou o dia sem avisar
nem uma vez

barbara

barbara(verao de 2009)

eu nao sei oque pensar de ti
em avenida silencio nos se encontramos
eu nao vou mais voltar
essa ideia de me encontrar
ficou pra tras,nao e mesmo

agora eu queria saber
porque vc mentiu
e nao tem graca isso mais agora
eu vou te esquecer

quando amanhece eu
guardo as lembrancas
quem sabe ainda a gente possa se entender?
eu sempre neguei que tinha falado isso
onibus uniao,como eu vou descobrir

eu ainda acho
tu te perdeu
quem sabe eu
ainda te deixo pra tras
mas hoje nada mais importa
wisks e aguas mornas de janeiro

mas voce nunca soube responder
porque fez tudo isso
tu nem me conhece

domingo, 26 de abril de 2009

Que noite

Janelas do terror

nunca fui feliz totalmente
olhando suas pernas chego a pensar em pular da janela
acho nunca vi um amor perto
o mapa múndi tem tantas historias
a minha começa assim
da janela
vi meu amigos se formando
casando
o ciclo da vida não perdoa ninguem

juntando minhas coisas
quando me vi sozinho
numa noite tu apareceu e nunca mais voltei a ser o mesmo
tive medo e tampouco fechei os olhos nas noites seguintes
fascinaste o jeito de você andar
desviando dos carros
mas meu medo mesmo
e de eu não
voltar pra mim mesmo nessa vida

Bom final de semana

Minimo multiplo comunm
de pé
a calcular
olhando os carros la fora
e eu aqui
fatorando
e um professora me chamando a discussao
ultimo filme dos velozes e furiosos
brigas em praças
versos escritos assim a mao na fila do banco
e um cigarro me distrai
aos 20 bobeando num chat
newton aos 30 descobrindo a primeira lei
einstein aos 27 na primeira teoria
eu aos 32 perdido dentro de uma menina
e numa faculdade que eu nao saio nunca
multiplos,decomposicao em fatores,divisao
suor,corrida na osorio,perfumes que nem sei como vou pagar
e ela aqui sorrindo no espelho
deitado
a pensar
e eu aqui
sem saida
fatorando
e toca o sinal me chamando novamente para eu voltar…

Aquario defronte a planta carnivora

as caldeiras prontas pra queimar nossos sonhos
a certeza que amanha meu sonho pode não acontecer
e saio de casa
com a certeza que posso não voltar
olhos em meu corpo
recentemente cansado
terei a ultima chance
e primeira vez
quando disse que havia algo errado com nos dois
meu mundo desnorteado saiu do eixo
essa e pra voce pequena
se eu tivesse como ir agora
e não e caso de salvar a menina do castelo
e pior
das coisas que não falamos
e que tenho medo
se eu pudesse te trazer
o longe distante e perto
mas nosso amor sem sentido
uma hora dessas vai se encontrar
eu so queria te dizer
que as flores que abrem de manha
e mesma mao que fecha o mundo no fim das 18h
gostar de ti
vai sempre ser assim
impossivel
uma condicao sustentavel que nunca houve
muito tempo pra ficar assim
mas meu corpo e so teu
singelo
impaciente as minhas mao batendo na janela
porque me deixaram na rua
calma ficou la dentro
a realidade que fecha as portas
e mesma que abre uma janela e vou pular
alguma coisa mudou em min
e não voltou
quando tu disse era loucura tudo
sentei na calcada e chorei
o carro na minha frente bateu no poste
o menino pulou da ponte
o tempo fechou
o mar invandiu a cidade de bage
meu passos sozinhos aqui se relutaram
em parar
quando vc disse que voltou
as flores abriram
a lua sorriu pra min
os beija – flores me encantaram
mas agora que estou aqui em relapso com a realidade
um tal de luciano fadel te empolga e não deixa dormir

Boatos que ficarei aqui

Marujos em alto mar gritando homem ao mar
garotas gemem ao ver as flores
os noticiários falam de nos dois
mas penso tanto em ti
se ao menos tu soubesse
eu danço ao quarto no silencio um reggae
mas só você sabe agora
libertinos jeito de frear meu impeto de homem feito
anjos caído,fronteiras arrasadas,descobrimento da verdade
falei mais de uma vez pra você
o encanto vai acabar
uma vez no seu ombro
meu medo só termina estando ali
e não me preocupo mais
ela e soma multiplicação divisão da minha recém vida
e nunca subtraio quase nada
só no final
me abateu
porque o tempo consentiu
gosto tanto de ti
não mais importa
as suas tardes não são mais iguais eu sei
mas agora o som na sua volta
eu nunca mais amei a mentira
trepidando minha voz
no corredor dos poetas
e nunca sabemos oque acontece quando nos conhecemos
combati a boa luta
minha camiseta do grêmio e meu uniforme
espalhe meias verdades dizendo que fugi
amago dos fatos
não sei porque me perdi nas esquinas da zona de bage

Luz

Encontros casuais

olhem a volta
todos iguais
mesma roupa,mesmos costumes,mesmos medos
seria ate mais fácil
mas nos
não largamos nossa espada
sempre prontos a nos defender
mas nos
sempre estamos atentos aos detalhes
ao menor vento
fechamos a janela e
desligamos o fogão
ao menor
trovão
voltamos pra casa
lembra de min
você me enlouquece
a cabeça diz que e besteira
mas o coração não esquece
seria ate mais
cair em outros bracos
os bracos de perto
os tentáculos de longe
mas não somos assim
paramos pra ver um arco iris
destoamos dos falso cumprimentos
e nunca quase nunca mentimos
não me peca explicação
largamos de mão a intolerância
seria mais fácil como todo mundo faz
dar as costas
esquecer
matar o oque não entendemos
mas nos
dançamos na noites de lua cheia no meio da rua
e caímos de gracas nos equinócios
seria muito mais fácil
urbanizar nosso coração com tolices da radio local
mas nossos
cuspimos na cara dos fracassados
sorrimos sempre quando vemos uma criança correndo do pais
mas nos
vivemos numa vida paralela
não sou assim
a minha verdade agora e te esquecer
seja embaixo de um eucalipto
ou a frente de um posto de gasolina
quando passas no ônibus e me enxergas
mas não sou assim
não me consegues mais me achar,tocar,ver
meus passos agora são labirintos
trapaceiam sua mente cigana
que insistem em andar aqui e acola
mas agora a distancia anda a km a frente
me encontrei
o jogo terminou

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Ando inspirado....

Aquario defronte a planta carnivora

as caldeiras prontas pra queimar nossos sonhos
a certeza que amanha meu sonho pode não acontecer
e saio de casa
com a certeza que posso não voltar
olhos em meu corpo
recentemente cansado
terei a ultima chance
e primeira vez
quando disse que havia algo errado com nos dois
meu mundo desnorteado saiu do eixo
essa e pra voce pequena
se eu tivesse como ir agora
e não e caso de salvar a menina do castelo
e pior
das coisas que não falamos
e que tenho medo
se eu pudesse te trazer
o longe distante e perto
mas nosso amor sem sentido
uma hora dessas vai se encontrar
eu so queria te dizer
que as flores que abrem de manha
e mesma mao que fecha o mundo no fim das 18h
gostar de ti
vai sempre ser assim
impossivel
uma condicao sustentavel que nunca houve
muito tempo pra ficar assim
mas meu corpo e so teu
singelo
impaciente as minhas mao batendo na janela
porque me deixaram na rua
calma ficou la dentro
a realidade que fecha as portas
e mesma que abre uma janela e vou pular
alguma coisa mudou em min
e não voltou
quando tu disse era loucura tudo
sentei na calcada e chorei
o carro na minha frente bateu no poste
o menino pulou da ponte
o tempo fechou
o mar invandiu a cidade de bage
meu passos sozinhos aqui se relutaram
em parar
quando vc disse que voltou
as flores abriram
a lua sorriu pra min
os beija – flores me encantaram
mas agora que estou aqui em relapso com a realidade
um tal de luciano fadel te empolga e não deixa dormir

nerd....

eu tenho uma camiseta dizendo eu sou nerd

quando eu olho pra nos dois
vejo uma historia de livros
horas nas frentes dos papeis
encontrado no codigo fonte do sistema
mas baby sinta o ar na rua
por amor de deus baby
com uma taça de vinho nas maos
e uma rosa
eu tenho uma camiseta dizendo eu sou nerd
quando olho pra nos dois
não vejo ninguem
estrelas,tradicoes,anos de desilusao tu vem em min
rituais,bruxaria talvez
se ver o ocultismos dos meus olhos castanhos
la la la la la
todos cantam ao redor do fogo
se tu vens pra ca
tenho que arrumar o quarto
mas na noite tu sempre vem pra
sempre queres ficar mais um pouco
não tenho culpa
não tenho nada a fazer
quando penso assim eu fico triste
mas essa e uma cancao de amor
eu tenho uma camiseta dizendo matematica unipampa
tu tens uma dizendo cefet
eu tenho pouco tempo pra dizer
que esse jeitinho de cigana
underground me conquistou
e de pequena tu não tem nada
gigante menina de petrolina
amanha voce pode voltar ao meu sonho
uma vida tao normal
tu presa a livros
eu preso a computadores sem internet
pra me encontrar eu tenho um localizador
um coracao
e uma promessa
amanha eu vou voltar
pequeno misterioso menino
voltei a ter 18 anos
eu não queria lhe contar
mas o medo não tem nada a ver comigo e vc
não tem mais jeito nada
culpa alguma
eu quero tu comigo e venceremos juntos e a todos
eu sei
quem disse que era facil
meu coracao agora faz um silencio de reverencia ao sangue e mortos que vai cair

sou eu mesmo....

desajeitado homem na esquina

a demostracao do meu calculo se perdeu na vez que dividi

mas acertei na ordem de grandeza

a distancia que nos separa

e tao infâmia pela vez que te vi na contra mao

não temos oque temer

arrumei minha mochila da vez que te conheci

rumo as capitais ate chegar ai

mas oque me pedes

eu não sei oque fazer

não me pecas mais isso

ir embora sem voce

e um barco sem rumo

sei coisas que não pode fazer tambem

como deixar um certo alguem

porque sinto ciume

impossivel de encontrar a paz quando penso nisso

no carro que me trouxe ate aqui

steve jobs dizia que a beleza esta nos detalhes

no inverno do pampa

as pessoas do norte se perdem

e não voltam mais

já te digo isso

entre sombras e fabulosa vontade de achar uma rede

ontem

voce não entrou na internet uma vez sequer

se o vento minuano soprasse todo dia

se a comunhao das nossas ideias

fosse sempre intransponivel

se eu fosse igual aos teus colegas

de cara a cara

se fosse outro presente

eu faco assim de repente ...talvez num acordeon

estive longas tarde a procura de ti

sempre estive perto

na vez que olhaste sem parar pra estrelas

eu estava no teu lado

ouvindo pampa em outra passagem do dia

o fim do silencio

de uma cancao que não acabou

eterna luz em fuga

melhor guria

apagar a luz

no carro que me trouxe aqui

o time da jamaica falava em cores amigas em propulsao da fabula do amor perfeito

se não possivel guria

a gente tenta

navegar contra a correnteza sempre e mais dificil

tem que ser agora em 2009

desafinar o coro dos contentes