terça-feira, 30 de junho de 2009

O perverso olhar de uma sereia

Não me deixe
Sem as linhas
Sem o caderno
Vejo sua sombra
Onde eu estou
A um olhar
A uma lagrima

Não me deixe assim
Sem mapas
Sem tabelas
E a matemática

Sem estar
Ao teu olhar
Eu fico
Desafinado
Desatinado
Desesperado

Buscando
Nas estrelas
E
Sentindo
Teu hálito no meu pescoço

E a geada
Vai tomar
Conta de min
Serei frio
E jamais voltarei
Conferir meu e-mail a cada 3 minutos
Eu já conheço
Sua
Indiscreta bolsa
Onde guarda
Meus sonhos
Meus encantos
E só me salva

Agora
A menina da loja de moveis antigo
A menina do escritório rural
A mulher letrada
E quando
Aos prantos
Sei rimar
Umbigo
Com
Luar
E vou
Aos prantos
Gritar
Já passou

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