terça-feira, 30 de junho de 2009

Carol a GIGANTE de mármore

Aprendi a escolher
As pessoas com quem ando
Com quem me dou
Coragem é teu sobrenome
E minha turma
Fica a atirar pedras na prefeitura
E não tenho tanta
Coisa
A me interessar

E minha vontade
Líder do grupo do sábado
Mas os outros não sabem
E maldade
Um dia
Foi um pilar
De meus sonhos
Signos
Teu pescoço
Segura a alma do mundo

E não tem
Segredos
Em minha volta
Desinteresse
Em escrúpulos

Eu me perdi no jardim da vida
Bisbilhotice sua me lendo agora
Lá vem a Carol
Andando por aqui
De verdade
É meu rosto no seu colo
E não tem verdade
Na voz dos mestres da faculdade
E seu perigo
É meu combustível
Toda forca agora vem dentro de min
Carol

O perverso olhar de uma sereia

Não me deixe
Sem as linhas
Sem o caderno
Vejo sua sombra
Onde eu estou
A um olhar
A uma lagrima

Não me deixe assim
Sem mapas
Sem tabelas
E a matemática

Sem estar
Ao teu olhar
Eu fico
Desafinado
Desatinado
Desesperado

Buscando
Nas estrelas
E
Sentindo
Teu hálito no meu pescoço

E a geada
Vai tomar
Conta de min
Serei frio
E jamais voltarei
Conferir meu e-mail a cada 3 minutos
Eu já conheço
Sua
Indiscreta bolsa
Onde guarda
Meus sonhos
Meus encantos
E só me salva

Agora
A menina da loja de moveis antigo
A menina do escritório rural
A mulher letrada
E quando
Aos prantos
Sei rimar
Umbigo
Com
Luar
E vou
Aos prantos
Gritar
Já passou

Inverno escorpiano 2

Nos dias que fui
Mais alegre
Eu vi
Que não podia tocar em você
E fui
Mais longe
Escrevendo esse poema
E alguém me diz
Que não pode ser assim
E senti
Que esse inverno
Esta sendo mais rigoroso
Gelado e inconseqüente
E quis
A saudade chegar
Quando mais fraco eu estava
Quis a faculdade parar
A alegria terminar
E na hora
Que fui mais feliz
Não dei adeus
Mas tu foste embora
De longe
No momento
Que fui aos céus
Foi quando tu disseste que gostou
Do jeito que eu escrevo
Glacial
Foi o seu sorriso
Falso
Como as notas de 15 reais
O aquário que sempre naveguei
Mas o destino
Me pregou uma peça
Engessou-me a você
E não sei
Oque a vida em me viu
E lembrar
Que nossas vidas são diferentes
Num instante
Eu olho o mar
No dia que eu
Mais
Me achei dentro de ti
Pude enfim
Dar adeus
Aos nossos planos
Vida subalterna
Ingrata
O inverno
Esta sendo pior
Momento
Dias
Que nunca passam antes da meia noite
E dei adeus à matemática
A Maria helena
A urcamp
Ao igura
Dei adeus ao que nunca fui

Timidez secular

Detonei a ponte
Que me unia a ti
E sempre
Precisei escutar o caminho
E desta vez
Os dias estranhos da minha casa
Os meus poucos
Mais de 30 anos
E sempre que vi você
Eu ficava triste
A lembrança do que eu não consigo

E vou aos meus amigos
Aos seus apartamentos
E uma hora
Da manha
Passa um cometa
Ele me sorriu

Quando ela veio de longe
Sorrindo
E não estava só
Eu me acordei
E cai de joelhos
Na igreja
E me vi
Tendo de perder
Subir as escadas
Homem grande que não consegue
Mais se achar
Desvencilhar do desejo
Dos anjos caídos


E mesmo
Quando
Estou perdido
E ninguém me entende
E discuto loucura com alguém
Mesmo assim
Fico sem dormir
Papel principal de uma peça que não é minha

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Inverno dos astecas

Eu
Quando me senti
Mais leve
Feliz
Eu vi
Um espelho
E lá
Seu rosto
E minha vida
Sem sentido
Absorve
Essa lagrima
Que insistem em cair
Depois da meia noite
Quis o destino
Me ver assim
Sem saudade
Nem remorsos
Sem camas
Nem vinho tinto
Olhares
Picantes fantasias orientais
Quis meu coração
Me abandonar
Em ladrilhos
Azuis
Foi se a ventania
Meus sentidos
Versos
E a minha casa
Jamais te esqueceu
Aonde
Exatamente
Quis
Forçar
As amarras
Algemas
Não sei
Em que
Em ti
Eu vi
Nem lembrar
Pensar que uma vez
Em fevereiro
Quis os nomes
Juntar
Em papeis
Areia

O céu toca o chão quando tu passa

Passou dos dias
Que nos passamos
Longe de Bagé
Dos quartos
E aguardo
Uma outra chance

Mergulha a coca-cola
No limão e
Olho pra ti
E guardo
Amassado
Um pedaço de papel
Meus versos pra ti

Cabelos negros
Olhos grandes
Castanhos
Das vozes que ouvia a noite
Não ouço mais
Sinto te dizer
Mas vou
Ficar distante

Quis o coração negro
Incapaz de dizer a ti
Meus versos
E seus
Versos que meus
São tão seus
E aceite
Sem gritar
Loucura
Assim
Mesmo
Vou ficar
Longe
Sem mexer em seu mundo
distante

Absoluta J

Que a vida me
Sempre seja uma porta aberta
E que meu
Pescoço
Não carregue mais que o escapulário
E a tatuagem
Não queira fugir
E que
Tu
Me entenda um dia
E que tu
Saiba
Que não fui mais longe
E que uma vez
Meu anjo me protegeu
E que a cama
Os lençóis estão por vir
À tona
E que tu saibas
Quando perguntei
Se íamos dar certo
Que eu não sabia
Oque fazer
Isso não tem sentido
E graça alguma
Que eu tenha
Luz
Em minha volta
Sem parar
E talvez
Tu jamais
Deixe de acreditar
Em min
Em ti
Quando o carro capotou
Quando toca aquela musica
Eu pego
As mãos no ar
A saudade
Pare um dia
As minhas idéias
E que eu ache
Meu caminho
E o
Amor enfim
presente
Em min
Me faça
dormir
Pra nunca mais acordar
Sem os olhos que me vigiam
Meus espelhos
E meus desejos
Não me cuidam
E tento
De achar
Em outras
caras
Meu amor por ti não para um segundo
Nesses tempos
primeiro
Sempre quis
Teus olhos
me
Acham a noite
E quando fujo
Eu não sei oque pensar
Mas tu não vais
Mas o tempo me acha aqui
Tento te achar
E tanto pra dizer
Minha querida
absoluta
Mesmo sem te ver
Eu não sei
mais
Oque dizer
Calo-me em respeito à flor que te mandei

A pergunta

Esses dias
Que não te vi
Não falei
E que
Não sei
Oque tu achou do poema
E ainda
Espero desejo

E vejo
Os dias
Esses 10 dias
Meus poemas
Confissões

E não olhe pra frente
Sem atravessar a rua
Prefiro ainda
Ficar esperando

Essas horas
Que não passam
Ficam pra trás
Oque tu viu em min
E que achaste
Das perguntas que te faço
Em poesias
E nas letras que cito
Coisas nossas
Sem mais
Ainda me
vejo
longe
distante

O vento
Apaga seu nome na areia
A água
escorpiana
simplória
Recolhe as roupas do varal
E não digo
Quem eu sou
E fico
assim
parado
Pra nunca
Mais lembrar de esquecer
Teu nome
miragem
Quando eu
Acho tu perto
E fico
enfim
distante

E o inverno
Que escrevi na poesia que tu gostaste
primeiramente
Sem ir adiante
Eu fico
mesmo distante

terça-feira, 23 de junho de 2009

Luiza

Seus cabelos negros
Perfeitos
Subestimam
A forca
Que dizes não saber
Ter
E ao longe
Santa maria
E queres recordar
Flor de santa tereza
E não cresce
Ao sutil
E muita fé
E não compreender
Oque dizes o coração

Seus olhos negros
Verdes flores de mato gaúcho
E não queres
Um amor
Flor de uma canção
E assim nasceu
Como uma flor
E abandonou um louco amor
E que dizes esse coração?

Esse louco amor
Sugere
Da uma pista
Ilusão

E abandonou
Esses espinhos
E nunca mais sofreu

Transito entre suas estranhas

Estou feliz
Olhando
Os casais na rua
Pensando em ti
E muito mais alegre
Caminhando na chuva
Tocando com a ponta dos dedos
O cabelo da menina que passa
Sem me notar
O leão que eu domei
E o destino me prega
Peças
De teatros que não quero mais encenar
E quando teu rosto
Me vem a cabeça
Eu fico sorrindo
Deixando a musica terminar

De uns dias pra cá
De lá pra cá
E escrevo cartas
Pra ti
Que tu nunca lera

Ao acaso
Sinuosamente
Te enroscas
O corpo
Junto ao meu
Triste sina
Essa de ficar

Em desertos
Tacas de vinho
No dia
Que fui
Mais feliz
Pude
Notar sua presença
Na rua
Sem ao menos
Me tocar
Só quer me lembrar
Que eu
Não estou mais só
Mentira
Na hora que me dei conta
Pude sentir a saudade

1888

Nada
Ficou
Como um dia foi
Eu quero
Conversar com sua irmã
Falar com seu namorado
O resto do meu tempo
Só pra ver
Se tu me entendes
Se cai a ficha
Se tu
Enfim
Olha pra min

Tudo
Esta quietinha
Como nada foi
Eu quero
Falar com seu marido
Guardar o meu tesouro
Minhas confidencias
E não
Voltar
Ao fadel que um dia já fui
E derramar minha alegria
Em teus lençóis
Sofrimento
Os meus dias
No colégio auxiliadora
Pra que
Um dia
Tu venha
Pra min

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Calmamente Bárbara

Fiz do seu casaco
Meu cobertor
De águas
Que passa frente a sua casa
Deixo de lado
Os meios que fiz
Pra te alcançar
Te tocar
Em uma canção
Dos amores que eu tenho
A menina
Que me manda
Olhar pra dentro de min

Desenhei
Teu nome junto ao meu
No caderno da esperança
Destratei meu corpo
Em noites que nunca passarão
Da meia noite

Todo dia
Instante
Frente à calcada
Descarrila
Meu jeito
Momento
Olhar pra baixo
Senhora me deixe
Aqui
No frio
Gelando meus pensamentos
Que eu venho de longe
Aos sonhos eu dou adeus
Aos cantos pronuncio seu nome

Dúvida do rodrigo

Os seus cabelos
Me fazem voar
Sua boca
Eu me perco
Sua cintura
Fascina-me
Passo os dias
Sem trocar o Dvd
E olhar pra O FREGUES
E quando
Eu tocar
No seu rosto
Eu vou levitar

Seu brilho
Me adormece
Sua fantasia
Faz-me rir
As suas costas
Levam-me a janela

Se ela tirar
Os fones do ouvido
Se ela
Mudar de rua
Se ela
Passear com seu cachorro francês
Vou aos prantos
Dizer que ela me judia

Winplot

Eu ando na presidente Vargas
Olhando as pessoas
Musica
São os carros
Como um sinal nas costas
Tu me passas
Na consciência
Filtrar o que tu me dizes
Chorando na frente da TV

Eu ando em cima da ponte
E caminho entre duas mulheres
E não convenço nenhuma delas
Quem é ela que fica em meu peito
Cadê
As coisas que deixei aqui
Antes de sair na sala
Pelos vidros
Eu vejo
As pessoas
Tristes
Correndo
Piscando o cansaço
Em quadros
Esculturas
Escola publica


Eu ando na internet
Lembrando as pessoas
Os egoístas
Eu dou uma chance
Como uma tatuagem
Tu me vens
E desmenti tudo que eu falo

Eu ando no mundo
Dando o ombro
Pra elas
me
Lembrarem que eu caminho sem sentido

Flerte 3D

Nossos sonhos
Continuam
A pouco não acontecer
Esses descaminhos
Uma prisão
Me fazem
Não pensar mais

Suas defesas
Lembro das suas palavras
Um engano
Um êxtase
Em um verão que passa devagar
Já passou
Eu fico
A fazer um chimarrão
Pensando nisso

Suas palavras
Duras palavras
Uma prisão
Mas me fala
Oque queres aqui
Dentro de min
A rir
De tudo
A molhar
O chão que eu piso
Com lagrimas e desenhos
De um barquinho a alto mar

Vida de modelo

Eu sou modelo
De tantos
Dentro de min
Sou pouco
Sou espelho
Meu filho
Meu espelho
Tu tens razão
Eu a deixo
Fugir de meus dedos
Então eu acredito
Quando pegas minha
Eu fico com pé atrás
Cego
Mudo
Tatiei tantos corpos
Mas depois que te achei
Calei-me
Desci as escadas
Vi a banda passar
Calculei
Meu medo
Na frente da TV no intervalo do jogo Grêmio
Eu
Não penso mais em nada
Desejo cego
Sonho mudo
Minha vida não é modelo pra ninguém mesmo
Penso nisso
Antes de entrar no ônibus

Paixões diurnas

As luzes da cidade
Desligadas
O forno do fogão
A não respirar
Uma impressão
Que as coisas não vão funcionar
E se não te encontras aqui
A hélice do helicóptero fica a não girar

A camiseta do grêmio
Passando no meio da torcida colorada
Uma hora dessas
Eu fico a gritar
Essa alma castelhana
Não me deixa mais parar

Se não estas aqui
O racionamento começa de novo
De água
De vida
Sem você
Eu fico a pestanejar
Nossos dias de gloria

44 do segundo tempo
Me achas em no meio do alfabeto
Em cruz
Fico a divagar
Esses momentos
De alegria
De até a PÉ nos iremos

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Hipótese de Laura

Em algum lugar
As hipóteses que não houverá
No dia que você falou
Nem saber
Oque era um gemido
Desde que não fomos
As ilhas de sal
Briga que não houve
Beijo que não houve
Amor em propulsão
Quantas vezes deixaram meu pai falando sozinho?

Em outro lugar
As maravilhas dos prédios da unipampa
No dia que tu falaste
Em línguas estranhas
Desde que não fugimos pra baixo das pontes
Beijo que enfim houve
Amor em discussões
Quantos peixes eu já matei?
Fiquei contente assim desde que te achei

Três mulheres, 4 corações

Vi tu entrar pela garagem
Encontrei dentro de min
Várias mulheres
Cintilantes olhos azuis
Tu não viste o coração arrombado
E não vai entender
Dizer que tu não sabes

Cada razão em cima da mesa
Dedilhei canções na meia noite
Meu coração entrando nos subúrbios
Casas sem reboco
Enquanto estava com você
Achei pérolas no caminho

Destinos cruzados
Nas cartas
Que tu menina de olhos castanhos
Olhos de verão
Não vão entender


Talvez que não acabe
As horas
No consultório
Talvez na rua
Ache-te
Dentro de três mulheres
Se estas longe, ficam a pensar meus 4 corações
Como seria aqui perto de min.

Se

Se me vires cabisbaixo na chuva
Me de um beijo no rosto
Se me vires em cima do prédio
Segure-me
Em virtuosas nuvens
Sorria
Se me vires ao perto
Dando tudo certo
Encare-me
Se eu surtar
Doido
Não vá embora

Se me encontrares
Bailarino na rua
Puxe-me pra calçada
Se me vires chorando
Na boate
Grite no meu ouvido
Dizendo que já passou

Se me descobrires acorrentado
Preso a uma outra vida
Sugiro que me ignore
E me espere na esquina

Se eu cair de joelhos na igreja
Respeite
Se eu domar os leões dentro de min
Apenas me abrace

Se eu perder
Sua alma
Peço-te
Ao menos uma chance
E não me deixe pra trás
Te peço aos prantos
Ainda lembre de min

Se eu estiver sentado
Em altos campos da serra
E tu chegares
Com meu escapulário
Te beijarei na face
E não me afastarei de novo nunca mais

Poetinha de Bagé

Eu sei oque seu rosto
Faz em mim
Em segundos
Seus e-mails
Faz depois de meses
E consigo ver em um dia
A sua contradição
Em cimas das casas
Grite meus versos

Eu vejo
Oque essa paixão faz em minutos
Eu percebo
Oque esse amor
Fez em anos
Grite essas poesias
E use contra min
Grite poesias

Eu vejo um mundo melhor
Embaixo dos seus braços
Olhando pra lua
Eu vejo uma vida melhor
Grite poesias

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ela nunca existiu

Essa sua historia
É oque meu corpo quer
Essas poesias
Tu nunca entendeste
Porque não quer
Esse meu mundo
Lento, cruel, algo se perdeu.
Essa nossa historia
Nunca existiu

Fostes embora
E deixou
Tudo fora do lugar
Paciência
Satisfação
E quando o cigarro acaba
Penso que tu nunca exististe

E fostes embora
E deixou
Tudo fora do lugar
Carinho
Envolvimento
E quando a poesia acaba
Penso que nunca mais vou voltar

Sala dos professores

Eu não tenho saída
Direção
Quero alguém que me tire daqui
Cova dos leões
Eu não quero mais
Falar em recados
Bilhetes
Alguém que
Me tire da sala dos professores

Eu não quero mais
Esperar
Ficar aqui
Sozinho
Todos na rua
Aula
Quero encontrar
Alguém que me tire
Da sala dos professores
Quero dizer
Guria não vá

Beijo roubado

Taxista siga aquele carro
Dentro a moca
Que me perturba minha noite
Motorista
Desvie dos carros
E ache aquele carro
Aquela moça
Olhos castanhos
Corpo que para o transito

Simplicidade
Bons modos
É assim
Seu jeito
E acelera mais rápido
Onde ela esta indo

Motorista
Siga aquele carro
Não deixe ela escapar
Numa esquina
Eu a encontro
Roubei um beijo
Ela me persegui
Também
Pensando bem
Taxista
Siga aquele carro
Em mais alta velocidade
Ela não me escapa
Pensando bem
Ela não me escapa