sexta-feira, 8 de maio de 2009

Xeque-mate

Tombos em alto mar
Em pleno maio que não vejo hora de terminar
Um tombo
Em disciplinas que não contam em meu histórico
Deixam-me cair
Lá do alto mar
Nem uma bolsa de canguru
Destroços como uma queda efeito dominó
Como um xeque-mate
Tiraram-me cedo da final

Tiram-me tudo
Sem nada pra levar
Sinto-me leve
E com muito medo

Levam-me minha sanidade
finita
Invejo quem grita
Cortando o silencio na madrugada

Aos montes
Quebro-me em pequenos pedaços
Em frente à casa 10 homens limpam a frente
Porque não tenho tempo
Vontade
De paralisar a água com gelo

Grandes papeis amarelos
Chamados de história
Não e nada de errado comigo
Teclando do seu computador essa hora da manha
Mergulhe em discussões sem nexo
À tarde que ainda virá
A faculdade toda já sabe
Uma luz vem contra a minha direção
A luz que
Insiste só apagar às 5h da manha
Mergulhado asfalto, risos e espanto de não conseguir mais dormir.

1 comentários:

Linda disse...

Muito bonito, gostei!!! Abs