sexta-feira, 8 de maio de 2009

Retrato do verbo,nudez e símbolos

Passamos às vezes
A tentar
Achar a solução mais exata
Nos dias quentes
Olhamos a casa de um jeito peculiar
Nos dias frios
Como todo mundo faz
Fazemos as pazes e nos abraçamos
Eu sei que não e bem assim
Validade vencida de uma amizade prosaica

Eu não muitas vezes
Choro nas escadas
E cai
Em luares
Na tempestade
Ficamos a voar pra longe daqui

Vamos atravessar o desfile sete de setembro com nossa prancha de sedução
Desdenhar dos gritos na multidão
Olhar para os colegas com desconfiança
Aterrado em provas
Afinar o gosto da dificuldade
Nesse mar de lama
Deixar os desconfiados de boca aberta
Se fantasiar de carneirinhos
E jamais deixar de prestar atenção em tudo

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