quarta-feira, 13 de maio de 2009

Sopro no ouvido

Detalhe não sabe
Gosto de ti
Fim do silencio
Agarre-me
Sem pudor
Solte-me
Verbo que não acabou

Sozinho
Longe de ti
O sopro do demônio
E não há nada que mude agora

Um oi no corredor
Misteriosa era até semestre passado
Anjo caído
Chuva de pedras
Mas agora não me achas mais

Arrume outro
Que segure sua mão
Seus livros
Minhas poesias
Sua loucura insana
Ao tempo que aconteceu, alguma coisa que aprendi.
Veloz forca que arrebenta tudo
Surpreende
Seus versos
Abra a janela
Lembre do barulho
Aos trocos na frente da igreja
Eu perdi
Essa rodada
Sagaz trocadilho com ajoelhados
Fugaz rima com apoderados
Benção que tenhas ido embora e deixado à porta aberta
E
Esqueça a janela
Você é que faz o barulho

1 comentários:

Linda disse...

Um mais lindo que o outro. Parabéns.