domingo, 26 de abril de 2009

Luz

Encontros casuais

olhem a volta
todos iguais
mesma roupa,mesmos costumes,mesmos medos
seria ate mais fácil
mas nos
não largamos nossa espada
sempre prontos a nos defender
mas nos
sempre estamos atentos aos detalhes
ao menor vento
fechamos a janela e
desligamos o fogão
ao menor
trovão
voltamos pra casa
lembra de min
você me enlouquece
a cabeça diz que e besteira
mas o coração não esquece
seria ate mais
cair em outros bracos
os bracos de perto
os tentáculos de longe
mas não somos assim
paramos pra ver um arco iris
destoamos dos falso cumprimentos
e nunca quase nunca mentimos
não me peca explicação
largamos de mão a intolerância
seria mais fácil como todo mundo faz
dar as costas
esquecer
matar o oque não entendemos
mas nos
dançamos na noites de lua cheia no meio da rua
e caímos de gracas nos equinócios
seria muito mais fácil
urbanizar nosso coração com tolices da radio local
mas nossos
cuspimos na cara dos fracassados
sorrimos sempre quando vemos uma criança correndo do pais
mas nos
vivemos numa vida paralela
não sou assim
a minha verdade agora e te esquecer
seja embaixo de um eucalipto
ou a frente de um posto de gasolina
quando passas no ônibus e me enxergas
mas não sou assim
não me consegues mais me achar,tocar,ver
meus passos agora são labirintos
trapaceiam sua mente cigana
que insistem em andar aqui e acola
mas agora a distancia anda a km a frente
me encontrei
o jogo terminou

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